domingo, 30 de maio de 2010

Dan Brown e Seus Enigmas



Tudo começou com o lançamento em 2006 do livro O Código Da Vinci escrito por Dan Brown. E que foi bastante criticado pela igreja Católica, por de certa forma ir contra tudo o que ela prega. Por que o professor de simbologia Robert Langdon, decifra os códigos deixados por Da Vinci em suas obras. Revelando assim, vários mistérios da vida de Jesus Christo. Em 2008 foi lançado Anjos e Demônios. Que conta a primeira aventura de Robert Langdon. Que com os seus conhecimentos, ajuda a desvendar uma serie de enigmas, colaborando assim com a resolução de um seqüestro ocorrido na cidade do Vaticano. E agora em 2009, Brown lançou a terceira aventura de Langdon. O Símbolo Perdido. Que fala sobre os segredos da Maçonaria. Robert é levado a desvendar vários enigmas para ajudar a CIA a conseguir prender um louco que acredita que, esses segredos irão trazer todo o poder que ele procura. E com isso, ele ajuda a salvar a vida de seu amigo Peter Solomon. Para mim, Dan Brown é um dos melhores escritores da atualidade. Suas historias conseguem prender o leitor no enredo do começo até o final. Não se tornando uma leitura cansativa. E a forma como ele dispõe os capítulos é muito boa. Fazendo com que o leitor consiga acompanhar todos os personagens que fazem parte da historia, sem que isso abale a continuidade dos fatos, ou que se torne algo chato, por ter que acompanhar por muito tempo um determinado personagem para que a cronologia entre em sintonia. Então se você é como eu. Que gosta muito de ler, e principalmente, gosta de bons livros. E que não liga para as frescuras que as religiões têm. Tenho certeza irá gostar.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

A Grande Maquina







Eu sei que já falei isso em outra resenha, mas é muito bom quando você vai a uma revistaria, e encontra material diferente e de ótima qualidade. Ex-Machina segue essa escrita. Não porque ganhou o premio Eisner (que para mim ultimamente parece o Oscar, e às vezes premia cada coisa). Mais sim por ser muito bem escrita. Criada por Brian K. Vaughan (X-Men Millenium / Os Leões de Bagdá / Y- O Ultimo Homem), conta a historia de Mitchel Hundred, que sofreu um acidente com um pequeno aparelho desconhecido. Que como conseqüência deu habilidade a Mitchel de conversar com qualquer aparelho, independente de ser eletrônico ou não.
Mas a Grande Maquina ficou no passado e agora Hundred se tornou o prefeito da maior cidade americana, isso mesmo, Nova York, a Big Apple. E se você acha que a vida de Mitchel ficou mais fácil, se engana. Ele tem que resolver não só os problemas normais de uma grande cidade. Mas precisa acabar com a falta de credibilidade que ele possui perante boa por parte da população, e principalmente por uma parcela da policia. O interessante é que Vaughan faz fleches do passado de Mitchel durante o decorrer das historias. Explicando assim, os motivos por que Mitchel resolveu deixar de ser super-herói.

Foram lançados três encadernados. A Editora Panini lançou em 2005 o álbum Ex-Machina – Estado de Emergência, que conta a origem tanto do herói quanto do prefeito. O segundo, Ex-Machina – Símbolo saiu primeiro em forma de mini-serie em 2007 pela Editora Pixel e recentemente foi lançado num encadernado pela Editora Panini e em 2009 a Editora Panini lançou o terceiro encadernado Ex-Machina – Fato VS Ficção e, que conta com três arcos. Com relação aos desenhos, é difícil falar mal. Porque o desenhista Tony Harris da uma verdadeira aula. Se utilizando de vários recursos para criar os personagens e cenários. No primeiro encadernado tem uma parte com várias pinups das paginas mostrando como Harris trabalha. Ai você junta um ótimo roteiro, uma técnica de desenho maravilhosa, completada com uma arte final ótima realizada por Tom Feister e uma colorização perfeita realizada por JD Mettler. Essa é Ex-Machina, uma revista indicada para quem gosta de quadrinhos de qualidade, onde, os criadores têm respeito por você leitor.

quarta-feira, 26 de maio de 2010

Caixa de Pandora 2 - A Missão










Dando seqüência as compras, temos mais algumas boas revistas para indicar a você caro leitor.


Blood +
A série de Manga Blood Plus (Blood +) de Asuka Katsura, conta a historia de duas irmãs Saya Otonashi, a mocinha e ao mesmo tempo a guerreira da historia dependendo do momento que acontece, e Diva, a irmã má que mata os seres humanos para se alimentar de sangue.
Saya e Diva são encontradas dentro de uma Chiropteran que seria um tipo de "vampiro mutante" foram descobertas pelo cientista Joel Goldschmidte e seu ajudante e pesquisador Amshel.
A serie saiu em cinco edições aqui no Brasil. E pra quem gosta de manga, a serie Blood ainda tem outras publicações que contam com historias de outros personagens. Sendo muito fácil de serem encontradas para compra.


STARCRAFT – Linha de Frente - Volume 3
Dando continuidade a serie e aos dois review’s anteriores (caixa e pacote de pandora). Esse é o terceiro volume da serie, que conta com algumas conclusões e algumas historias que terão o seu desfecho final no próximo e ultimo volume. A noticia boa referente ao universo STARCRAFT, é que o lançamento do segundo jogo está próximo. Em breve caro leitor você terá mais noticias sobre esse assunto. Caso esteja curioso, pode acessar o site oficial WWW.starcraft.com, ver os vídeos disponíveis ou fazer um teste no battle.net, é pago, e parece que só com o jogo oficial é que te dá o código. Mas como foi dito, em breve teremos mais noticias aqui, aguardem.


Universo DC / Lanterna Verde Nº 1 à Nº 5
Geoff Johns redefiniu as historias do Gladiador Esmeralda. Principalmente quando começou a Guerra dos Anéis. Prelúdio para uma das maiores sagas envolvendo o universo do Lanterna Verde (A Noite Mais Densa). A revista já esta no Nº 20, mas vale à pena procurar as edições anteriores e acompanhar a saga por completo. E o melhor é que tem um brazuca desenhando alguns arcos. Quem assina esses desenhos é Ivan Reis. E alem do Lanterna Verde e da Tropa dos Lanternas, as edições ainda contam com as historias do Gladiador Dourado e do Homem Animal, que, diga-se de passagem, estão muito boas. Na atualidade, essa tem sido a melhor revista no mercado por contar com um mix de historias muito bom. Não por ter em sua maioria as historias do Lanterna Verde, mas porque o roteiro tanto do Lanterna quanto do Gladiador e do Homem Animal estão muito bons mesmo, bem dinâmicos. Aquele tipo de historias que você não vê chegar o mês seguinte para acompanhar.


Fabulas Pixel & Pixel Magazine
Completando a minha coleção, ou seja, adquirindo os quatro números que faltavam. Dois da revista Pixel Magazine que contava com historias do Constantine, Planetary, DMZ (ZDM), Promethea, Os Invisíveis, Sandman, Morte. E Fabulas Pixel com historias de Astro City, Fabulas, Sandman-Apresenta, Promethea (que passou para essa revista depois do final do primeiro arco na outra revista). Eram duas publicações muito boas, e que infelizmente a Editora Pixel, sem explicação nenhuma as encerrou. A Pixel Magazine foi até a edição de numero vinte e um e a Fabulas Pixel foi ate a de numero quatro. A editora Panini esta publicando essa linha na revista Vertigo, mas sem contar com um mix tão bom quanto nas revistas da editora Pixel, mas isso é assunto para um próximo review. Quem não chegou a conhecer a revista, vale a pena procurar ou esperar que a Panini relance as historias publicadas pela Pixel em encadernados. Você já encontra DMZ (ZDM), Y O Ultimo Homem e Fabulas – A Marcha dos Soldados de Madeira e, alem é claro o encadernado do Hellblazer.


Guerreiros da Tempestade
No caso de Guerreiros da Tempestade, o roteiro é interessante. Porque trata sobre o desmatamento, isso é um assunto muito importante, e que principalmente as grandes indústrias e nossos governantes deveriam de ter em mente e tomar providencias sobre isso. Pois o criador, roteirista e desenhista Anísio Serrazul faz uma visão bem apocalíptica sobre o assunto. Já os desenhos deixam um pouco a desejar. Esta ai, mais uma boa publicação brazuka.


A Saga dos Super-Heróis Brasileiros
Se você não conhece nada sobre como surgiram os heróis brasileiros (isso mesmo, aqui no Brasil existe um multiverso). Essa é a revista que você e qualquer fã de quadrinhos devem ler e ter em sua coleção. Essa revista é um projeto do Roberto Guedes, e que ficou engavetada por muito tempo, pois como conta Guedes, originalmente ela seria lançada no fanzine que ele publicava, mas como surgiu uma proposta de trabalhar como editor na editora Opera Gráfica, o projeto teve que aguardar. Mas valeu a pena esperar, pois a revista foi lançada em 2005 e conta com um acervo maravilhoso. Contando desde os primórdios dos nossos heróis até hoje em dia.

Ex-MachineFatos VS Ficção
Essa é uma das melhores séries que existem na atualidade. Essa revista é o terceiro arco da serie. Então não vou comentar nada sobre ela agora. Mas em breve farei um review contando tudo sobre os três arcos que já foram lançados. Mas fica ai uma dica. Quem tiver interesse, procure pelos encadernados, pois são muito bons. Segue ai a ordem de leitura: Estado de Emergência, Símbolo e Fatos VS Ficção. As historias são assinadas por Brian K. Vaughan e conta com desenhos de Tony Harris.


Participação especial de Ari Marcelino (do Choppnerd.com) no review com o texto sobre a serie Blood+.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Metallica - Orgulho, Paixão e Glória




O Metallica mostra que envelheceu, mas não enferrujou. Prova disso é o DVD Metallica – Orgulho, Paixão e Gloria – Três dias na Cidade do México. E assim como foi feito no DVD Cliff em All (cara eu assisti em VHS!!!!), onde temos o show e fleches da banda nos bastidores, nesse DVD a escrita se mantém. O melhor de tudo é que os caras arrebentam, é maravilhoso o show. E você caro leitor, se já estava arrependido como eu de não ter ido ao show, não assista. Porque, ai sim você vai se arrepender. Você pode encontra o DVD em duas versões. A simples que conta apenas com uma das noites do show no México e, a versão dupla com os três dias de apresentação e, ainda mais dois CDs com o áudio completo dos três dias. Vale muito à pena assistir ou adquirir esse DVD. Porque depois do ótimo álbum “Metallica” ou “Black Álbum”, a banda não conseguiu emplacar mais nada. Só acumulou brigas internas, o que acarretou na saída do baixista Jason Newsted e a entrada de Robert Tujillo (motivo pelo qual o DVD foi gravado no México, pois a sua mãe é mexicana). Uma grande falta de criatividade. Experiências mal sucedidas e cancelamento de shows. Há quem goste do que foi produzido nesse período, mas gosto não se discuti. Em 2008 o Metallica lançou o álbum Death Magnetic (que da origem a essa turnê). Um verdadeiro cala boca para os críticos e fãs que como eu, que já não agüentavam mais o que eles vinham fazendo. Álbum esse que mostra a banda voltando a suas origens. Só que realizando isso com muita experiência e bagagem acumulada de sobra nesses quase trinta anos de existência.

Agora com licença, pois o Metallica voltou para o bis e não quero perder! SEEK AND DESTROI!


Gostas do Delírio?... Baby!

sábado, 22 de maio de 2010

Nem Tudo o que Frank Miller Faz é Ótimo


Parece implicância, mas não é. Nem tudo o que Frank Miller escreve ou desenha e agora dirige é ótimo. Diga-se de passagem, o que ele fez ao personagem the Spirit nos cinemas, Will Eisner deve estar se contorcendo no tumulo até hoje. Mas não estamos aqui pra falar de cinema, e sim de quadrinhos. O destaque de hoje, como vocês já perceberam, é sobre uma das obras de Miller (isso mesmo, aquele que começou a sua carreira desenhando o Homem Aranha e que salvou o Homem Morcego antes que a sua revista fosse cancelada).

Vou falar de Hard Boiled, e apesar de ser umas das obras mais premiadas de Frank Miller (Sin City) como escritor (chegou a receber o premio Eisner Award), ela não é uma das minhas preferidas. O motivo seria um roteiro pouco explorado, apesar de ser um dos meus temas favoritos, que é ficção cientifica. Miller não explorou o tema o suficiente. A HQ começa com o personagem principal já chegando o cacete num motorista, muitos diriam que isso é bom. O que fica sem nexo nenhum, é que o leitor fica em duvida se o que o andróide faz é real ou apenas devaneios de um computador. “Mas isso é que é legal, pois o leitor fica pensando qual é o final ou o que é verdade ou não na historia”. Sinceramente, eu já li historias melhores e já vi trabalhos desse nível em fanzines e nem por isso ouvi dizerem que esses escritores eram gênios, e nem vi suas obras serem tão bem premiadas. Que Frank Miller já inovou, e melhor ainda, já ajudou personagens a voltar ao topo das vendas de quadrinhos isso ninguém pode negar. Mas vamos com calma. Porque antes de dizer que uma HQ é boa, análise ela com calma e compare com outras. Digo isso porque basta sair uma publicação ou republicarem qualquer revista com o nome Frank Miller bem grande na capa, para já saírem dizendo que se trata de uma das melhores grafic novels que já foram escritas por ele.


Mas nem tudo esta perdido em Hard Boiled, digo isso porque em matéria de desenho o artista Geof Darrow (criador dos conceitos visuais da trilogia de Matrix) detona em todas as páginas, principalmente nas paginas duplas onde ele explora cada centímetro do papel. Para quem é fã de desenho, Darrow faz um desafio. Quem consegue ler a hq e não ficar uns dez minutos analisando cada quadro, ou tentando achar todos os detalhes que ele colocou nos cenários. É de fazer o queixo cair.

Hard Boiled – A Queima Roupa, eu indico para três públicos: Para quem gosta de desenho, ou melhor, de uma HQ bem desenhada. Para quem não achou nada melhor para comprar. Ou para aqueles que gostam de tudo o que Frank Miller faz. Boa leitura!

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Gov't Mule



Quando você ouve o nome de uma banda pela primeira vez, chamada Gov’t Mule. Isso mesmo, Mula de Carga. Logo vem à cabeça que se trata de uma banda de som pesado, algo como Death Metal ou mais extremo. Agora quando você ouve o som, chega à conclusão que nem sempre o nome faz jus ao que é tocado. E é o que acontece com essa banda. O Gov’t Mule é um trio formado pelo guitarrista Warren Haynes e o baixista Allen Woody, da banda Allmann Brothers Band, que se juntaram a Matt Abts, grande baterista. Resultando dessa junção, um dos melhores Southern Rock/Jam que já tive oportunidade de ouvir.
A banda teve origem em 1994, e lançaram o seu primeiro cd em 1995. Então ao invés de
destacar um álbum do grupo, que, diga-se de passagem, são excelentes. Resolvi comentar sobre um DVD que conta com um show intitulado de Deepest End – Live In Concert.
O som da banda já é maravilhoso só com os seus integrantes. Agora junte o talento da banda com a presença de vários convidados de estilos como Blues, Jazz e Rock tocando juntos
. Pois é o que acontece nesse show. Onde cada musica do Gov’t Mule conta com a participação de um ou dois convidados. Fazendo delas, uma verdadeira aula de improviso. Sem perder a qualidade sonora em nenhum momento. Até quando eles resolvem fazer alguns covers como Voodoo Chile do Jimi Hendrix ou War Pigs do Black Sabbath, que conta com a presença do ex-baixista do Metallica Jason Newsted. É simplesmente maravilhoso. Eu destaco as faixas Lay Of The Sunflower, John The Revelator e Thoranzine Shuffle. O DVD também vem com um CD com o áudio do show. O único ponto negativo é que o CD não conta com os covers.
Gov’t Mule é uma banda indicada para pessoas que gostam de boa musica. E agora vocês me dão licença, pois o meu ingresso é para a primeira fila e não quero perder o inicio do show.


Gostas do Delirio?... Baby!

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Morre um dos Maiores Vocalistas de Todos os Tempos!... Ronnie James Dio




Wendy Dio, esposa e manager de Ronnie James Dio (DIO, HEAVEN & HELL, BLACK SABBATH, RAINBOW), enviou o seguinte comunicado ao BLABBERMOUTH. NET. Hoje meu coração se despedaçou, Ronnie faleceu às 7:45 da manhã de hoje, domingo, 16 de maio de 2010. Muitos amigos e familiares puderam estar presente para se despedir antes que ele partisse.

Ronnie sabia o quanto todos o amavam. Agradecemos o amor e apoio que vocês nos deram. Por favor, nos dêem alguns dias de privacidade para lidarmos com esta terrível perda. “Por favor, saibam que ele amava a todos e sua música viverá para sempre”.

Algumas horas antes, um rumor da morte de Dio na noite do sábado fora desmentido por Wendy:

"Ronnie não está bem, mas não morreu!"

Dono de uma das vozes mais potentes e emblemáticas do rock, Ronnie James Dio no ano passado, logo depois de encerrar uma turnê ao lado do Heaven And Hell, composto por membros do Black Sabbath, Dio revelou que estava com a doença.

E há apenas um mês atrás Dio, 67, falou sobre sua batalha contra o câncer com a Artisan News Service no tapete "negro" do Revolver Golden Gods Awards, em 08 de abril no Club Nokia, no centro de Los Angeles. Quando perguntado sobre como ele estava se sentindo desde que ele foi diagnosticado com a doença no ano passado, Dio disse: "Bem, eu me sinto bem e mal às vezes. É um processo longo. Quimioterapia é... eu nem imaginava o quão difícil é essa coisa. É um verdadeiro efeito cumulativo - quanto mais você tem, mais ele se acumula e você leva mais tempo e mais tempo para superar isso. É muito difícil me alimentar. Eu não gosto de comer de qualquer jeito, então eu acho que está OK. Mas eu sei que tenho que fazer. Mas isso é muito, muito difícil. Mas se você está determinado a vencer, então você tem que ir com o que você acredita que vai dar certo para você, e neste caso é isso. Vou para um grande hospital em Houston chamado Anderson MD, que eu acho que é o melhor hospital do mundo. Eu tenho o melhor médico do mundo, Dr. Ajani, em quem eu confio muito e realmente acredito, por isso acho que fiz as coisas certas. Faz-me sentir positivo sobre a minha vida e na certeza que há muito mais do que viver”.

O vocalista liderou o Rainbow, de 1975 a 1979, ao lado de Ritchie Blackmore (Deep Purple). Depois substituiu Ozzy Osbourne no Black Sabbath para gravar o lendário álbum Heaven And Hell, em 1980. A partir de 1982, seguiu em carreira solo como líder do Dio, antes de reunir-se aos ex-integrantes do Black Sabbath para se apresentar sob a alcunha Heaven And Hell. Na banda, que passou pelo Brasil em maio de 2009, Dio era acompanhado por Tony Iommi, Geezer Butler e Vinnie Appice. O primeiro e único álbum do grupo, "The Devil You Know", foi lançado em 28 de abril de 2009.

Dio, cujo nome é Ronald James Padavona, nasceu em Portsmouth, em New Hampshire, em julho de 1942, e cresceu em Nova York. Dio foi também o principal responsável por popularizar os chifrinhos feitos com as mãos como uma marca registrada do heavy metal. Segundo o vocalista, o sinal era usado por sua avó, uma italiana, para afastar o mau olhado. Em suas mãos e nas dos fãs, o gesto acabou se tornando o símbolo de um movimento musical.

Descanse em paz James, pois suas musicas viveram eternamente nos corações de seus fãs.

Quando Coragem Não é Sinônimo de Tamanho




“Envie um rato comum,
e o trabalho pode ou não se feito.
Coloque a guarda em ação,
e nem mesmo a morte
impedirá a sua realização.”

Quando você pega uma revista que tem ratos na capa, logo pensa que se trata de uma HQ para crianças. Bom, não é isso o que acontece com Mouse Guard (aqui traduzido como Pequenos Guardiões).
Mouse Guard conta a historia de três ratos (Liean, Saxon e Kenzie) e seus desafios em manter os inimigos longe da sua cidadela. A historia se passa em meados do século XII, sendo assim uma ótima historia medieval, me arriscando a compará-la com a clássica Caverna do Dragão, em matéria de aventura e desenvolvimento do roteiro.
Mouse Guard, foi criada, e desenhada por David Petersen. E foi trazida para o Brasil pela editora Conrad, que publicou o primeiro arco chamado Autunm (outono), sendo editado em uma mini-serie em seis partes. Petersen já finalizou o segundo arco Winter e, já está quase lançando o arco Legend of the Guard.
Só que a Conrad ainda não trouxe, e não cogitou nada a respeito.

Também foi lançado o sistema para RPG baseado em Mouse Guard. Ele foi desenvolvido por Luke Crane e ilustrado por Petersen. E o mais legal do sistema, é que nele, pontos que não são explicados na HQ, são explicados no livro. Como por exemplo: como é que um rato pode fazer parte da guarda, e varias outras questões. Infelizmente a editora Devir que é responsável por importar e traduzir a maioria dos livros de RPG, não demonstrou interesse até a postagem desse review, em trazer o sistema para terras tupiniquins. Mesmo sendo um sistema muito bem premiado, ficando a frente de lançamentos como D&D 4 e Call of Cuthulu.

Bem, qualquer um pode dizer que premio não é sinal de coisa boa. Diga-se de passagem, o Oscar. Mas eu já pude ler e testar o sistema e posso dizer que é realmente muito bom. Simples de se jogar. É um medieval que não enche o saco de tanto fazer teste e jogar dados, porque é mais interpretativo. Ficamos na esperança então, da Conrad e da Devir trazer os álbuns e o livro de RPG. Caso você caro leitor quiser saber mais sobre Mouse Guard, entre nesse site e divirta-se: www.mouseguard.net

“A morte é tanto uma arma

poderosa quanto uma fuga fácil.
Heróis podem virar lendas.
Lendas viram mitos.
Mitos inspiram novos heróis.”

- Ultimas palavras de que se tem conhecimento
do Machado Negro, herói da Guarda.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Uma Wachtmen Revista






Tudo começa quando os policias cansados de perderem varias batalhas para bandidos mascarados, onde leis protegem mais os vilões do que ajudam os mocinhos a defenderem os inocentes habitantes das cidades. Eles resolvem vestir mascaras e usar roupas pouco discretas, isso basicamente seria Watchmen, se não à, mas uma das melhores grafhic novels de todos os tempos.
Escrita por Alan Moore e desenhada por David Gibbons, Watchmen, nos leva a uma nostálgica época pós-guerra do Vietnã e inicio de Guerra Fria protagonizada por Estados Unidos e URSS. A HQ fica focada em seis personagens: Dr. Manhattan, Rorschach, Coruja, Espectral, Ozzymandias e o Comediante.
A trama principal tem inicio quando o Comediante é assassinado. Rorschach começa a investigar o crime, chegando a criar a teoria de existir um assassino dos mascaras. Somos levados a acreditar nisso até um pouco antes do seu grande desfecho. Apesar da HQ ter sido escrita nos anos oitenta, sua história é uma das melhores até hoje, tendo em vista que não dispomos de muitos roteiristas bons hoje em dia. Basta pegarmos algumas sagas das grandes Marvel e DC.

Alan Moore nos faz crer que sim, heróis podem existir entre nós. Mesmo sem super-poderes. E que apesar de salvarem as pessoas todos os dias, eles ainda enfrentam problemas pessoais como qualquer um de nós. Originalmente a série foi editada em uma mini-série de 12 partes, e com a adaptação para o cinema, ela foi relançada em uma edição de luxo, com capa dura e extras.
Com relação a sua adaptação para as telonas, ela teve o seu final mudado, mas o diretor Zack Snyder
conseguiu manter todo o brilho da HQ, sem desmerecer qualquer personagem ou referencia a época em que ela se passa. E contando lógico com uma trilha sonora de primeira.
Não existe muito mais o que dizer sobre essa obra, ela fala por si só. O que resta a fazer é ler a HQ, assistir ao filme, ler a HQ de novo e se deliciar com o que já foi escrito de melhor nesse mundo fantástico da nona arte.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Morre Frank Frazetta


O ilustrador Frank Frazetta, responsável pelas imagens icônicas de personagens da literatura fantástica como Conan e Tarzan, morreu aos 82 anos, informa o site do jornal norte-americano “The New York Times.

Segundo seus agentes, Rob Pistella e Steve Ferzoco, o artista teria sofrido um AVC e teria sido levado a um hospital em Fort Myers, na Flórida, onde ele morreu na madrugada desta segunda-feira (10).

Nascido em Nova York em 1928, o artista começou a carreira nos quadrinhos desenhando diferentes estilos, e foi assistente de Al Capp (autor da tirinha “Ferdinando”). Além disso, ilustrou a capa de centenas de livros, especialmente de fantasia. Ele é conhecido por ter criado o ar sombrio que marcou personagens como Conan, o bárbaro inventado pelo escritor pulp Robert E. Howard.

Frazetta chegou a vender alguns de seus originais em leilões. “Conan o conquistador” foi adquirida por US$ 1 milhão em 2009 por um colecionador particular. Suas ilustrações também viraram capas de álbuns de grupos de hard rock, como “Expect no mercy” do Nazareth e o disco de estreia homônimo do Wolfmother.

Com a fama, Frazetta reduziu sua produção. Na última década, pintou muito pouco devido a sucessivos problemas de saúde. Mantinha um pequeno museu junto a sua propriedade, administrado pela família.

Em dezembro, seu filho Frank Jr. jogou um carro contra uma parede do museu, derrubando-a e entrando para tentar roubar quase 90 quadros - alegando que queria protegê-los de compradores, seguindo desejos do pai. Ele acabou sendo processado pelos outros irmãos. O Frazetta pai veio a público declarar que seu filho era um estranho para ele.

As dezenas de livros publicados sobre ele, o documentário Frank Frazetta: Painting With Fire, de 2003, e suas centenas de imagens musculosas, fantasiosas, eróticas, aterrorizantes e poderosas vão continuar influenciando muita gente.

R.I.P. Frazetta!

Horisont


Mais um destaque em matéria de musica. Dessa vez se trata da banda Horisont. Que ao melhor estilo Stoner, da uma aula para bandas novas. Mostrando que não é preciso fazer musicas emotivas para se ter publico, basta ter competência e não ir atrás do que a grande mídia quer vender. Apesar de ser uma banda nova, a forma como o álbum foi gravado dá impressão de que se trata de uma banda de Stoner das décadas de 70’s ou 80s. O disco conta com 10 faixas. O álbum é bom por inteiro, mas eu destaco a faixa nº3 – High Time, cara é muito boa. Pra quem gosta do bom e velho rock, Horisont é um prato que deve ser servido frio, para que você possa saboreá-lo com calma.

“Gostas do Delírio?... Baby!”

domingo, 9 de maio de 2010

Se Arrependimento Matasse!





Existem vezes que qualquer um de nós se pergunta: Porque que eu fui comprar essa revista ou porque fui acompanhar essa saga?
Quem acha que as historias do Homem Aranha estão fracas hoje em dia, é porque nunca leu a terrível saga dos clones. Essa sim é a coisa mais horripilante e sem nexo nenhum que qualquer escritor e pior ainda, qualquer editora teve coragem de colocar nas bancas. Às vezes acredito que as editoras acham que nós meros leitores não temos senso critico.
Como é ruim a saga por completo. O escritor, ou melhor, os vários escritores que tiveram coragem de escrever e argumentar nessa saga chegam ao cumulo de dizer que Peter Parker, isso mesmo, aquele nerd magrelo que foi picado por uma aranha radioativa, e que como conseqüência ganhou as suas habilidad
es de aranha, que nós acompanhamos desde a sua estréia em 1962 na revista Amazing Fantasy # 15 nos EUA e aqui no Brasil em 1968 na revista Álbum Gigante # 11, passando por tantos desafios, tendo ajudado em campanhas contra as drogas e, que demorou mais de 30 anos para conseguir se casar com a maravilhosa Mary Jane.
Bom ele é um clone. Isso mesmo, os escritores, ou melhor, a Marvel teve a capacidade de fazer isso com o amigo da vizinhança.

Nem em matéria de desenho a saga é boa. Chego a ter dó de leitores como eu que na década de 90, éramos castigados com esse lixo que a Marvel teve coragem de autorizar a publicação. O pior de tudo é que tínhamos que comprar às duas revistas que levavam o nome do aracnídeo, fora os especiais contando origens, (pra falar a verdade pouca coisa mudou), e para no final descobrirmos que de fato Peter é o verdadeiro e, que o clone era o então aranha escarlate. Não aconselho a ninguém a comprar essa saga, ou melhor, nem a ler ela. A menos é claro que você caro leitor, não tenha o menor censo critico e consegue engolir qualquer coisa que é vendida no mercado de quadrinhos. Pra falar a verdade, faz muito tempo que a Marvel não consegue colocar no mercado uma saga boa, ou alguma que supere o que foi a saga guerras secretas de 1986 e que em breve terá o seu review aqui. Se eu não for morto até lá por algum marvetinho da vida.

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Slayer



World Painted Blood, álbum do Slayer lançado em 2009, que pra mim está entre as 10 melhores bandas de Thrash Metal do mundo. Esse álbum esta mais pesado em relação a discos anteriores, como por exemplo, o South of Heaven. O que não quer dizer que seja ruim o disco, pelo contrario, pra quem gosta de pancadaria World Painted Blood é um prato cheio. A impressão que você tem quando ouve o disco é que o pessoal da banda resolveu colocar umas pitadas de Death Metal em algumas musicas. Basta prestar atenção na bateria que ficou um pouco mais rápida. O álbum conta com 11 faixas. O destaque pra mim fica a cargo da faixa nº10 – Playing With Dolls. Ela é uma verdadeira aula de como se faz um bom thrash metal.

“Gostas do Delírio?... Baby!”

terça-feira, 4 de maio de 2010

Pacote de Pandora



A saga das compras continua!...

COMETA
Como comentado no review “Caixa de Pandora”, que assim que possível estaríamos falando sobre a revista Cometa, bom chegou a hora de falar dela. Revista essa que foi criada por Samicler Gonçalves em 2004, e que conta a historia de Simacnot Rin, que adotou o nome terráqueo de Marcelo Vasconcelos, e que é mais conhecido como Cometa. Simacnot foi enviado de outra dimensão ainda bebê por sua mãe Silena, a rainha desse mundo paralelo que funciona como a ilha das amazonas. Onde as mulheres o dominam em sua grande maioria. A revista não fica devendo em nada em relação à parte gráfica. Muito bem trabalhada e editada, realmente ao nível das edições americanas de 22 paginas. Os desenhos também não ficam atrás. Se igualando aos desenhistas que trabalham com personagens das editoras, Marvel e DC Comics. O que fica há desejar um pouco são os roteiros, que são pouco trabalhados. Tendo que atropelar um pouco a historia para que possa ser contada em suas 20 paginas. Deixando dessa forma alguns pontos sem serem explorados. Mesmo nas edições onde o Cometa faz encontros com outros personagens brasileiros como o Crânio (criado por Francinildo Sena) e o Raio Negro (criado por Gedeone Malagola). Mas que possui uma explicação lógica. Por se tratar de uma revista independente, ou seja, não conta com o apoio de nenhuma grande editora brasileira ajudando na publicação. O criador tem muitas vezes que contar com o apoio de empresas que queiram investir na publicação ou simplesmente tirar do seu bolso o dinheiro para pagar os gastos. Levando-se isso em conta, a revista é muito boa, vale a pena conferir. O que vale ressaltar que nem sempre foi assim, pois na década de oitenta tínhamos varias revistas que contavam com historias e desenhos de artistas brasileiros. E que eram distribuídas nas bancas de todo o pais. Eram ótimas revistas que contavam com grandes desenhistas como Eugênio Colonnese, Julio Shimamoto, entre outros. E que infelizmente hoje em dia não existem mais, pois fomos massificados com publicações americanas e asiáticas, onde nem sempre elas valem o preço que se paga. Então fica ai a dica, não fiquem só atrás daquilo que é empurrado goela abaixo todos os meses nas revistarias e bancas. Procure conhecer o que é produzido aqui no Brasil, e não só aqui, mas também na Europa. Pois nesses países que fazem parte do continente europeu, também tem muita coisa boa sendo publicada, mas que é pouco divulgada por aqui.


MIRZA – A
Mulher Vampiro
“mesmo para
Mirza, existe hora para ser vampiro... e hora para ser mulher”.
Está é a tonica principal das aventuras da mulher vampiro, personagem que foi criada por Eugênio Colonnese em 1967, três anos antes de os americanos lançarem Vampirella. E que ganhou grande destaque na década de 80, sendo publicada na revista Calafrio de Rodolfo Zalla. E infelizmente como no comentário acima, deixou de existir. Esta
edição especial comemora os 40 anos de criação da condessa Mirella Zamanova. Que conta com duas historias inéditas, e com os maravilhosos desenhos de seu criador. Fica aqui então mais uma dica de quadrinho nacional muito bom, diga-se de passagem.
“seja bem vindo ao sinistro e sedutor mundo de Mirza, a mulher vampiro”.



STARCRAFT –
Linha de Frente/Volume 2
Dando continu
idade ao volume 1. Starcraft – Linha de Frente Volume 2, continua com o mesmo nível de qualidade da edição anterior, valendo ressaltar que quem não conhece o jogo, acaba ficando um pouco perdido com relação a alguns pontos que são explorados nas historias. Então você caro leitor, caso não conheça nada do universo de Starcraft, sugiro que procure se familiarizar antes de ler as edições. Que em minha opinião devem servir de ponte entre o primeiro jogo de 1997 e o Starcraft 2 que terá o seu lançamento esse ano.

domingo, 2 de maio de 2010

Demorou... Mas o orégano fez efeito!




Bom pessoal fazia muito tempo que eu queria assistir esse filme, mas estava meio difícil de conseguir fazer isso. Então um dia desses consegui uma folga e fui vê-lo. E posso dizer que não me arrempedi.
Trata-se do filme nacional chamado Wood & Stock – Sexo, Orégano e Rock N’ Roll. Esse filme é muito bom. Ele conta a historia de Wood e Stock tentando voltar com a antiga banda que eles possuíam nos anos 1970 e, com isso ganhar um concurso de bandas. Esses são apenas dois dos personagens criados por Angeli, um dos melhores cartunistas brasileiros.
Quem nunca se divertiu com a seção de quadrinhos do jornal A Folha de São Paulo, onde Angeli é figura carimbada. Os roteiristas trabalharam muito bem. Colocando todo o universo criado pelo cartunista no filme. Essa produção é um prato cheio pra quem não agüenta mais ver super-heróis sendo completamente desfigurados nas telonas, e principalmente para quem gosta de quadrinhos nacionais. Estou rindo até agora. É muito divertido.
Principalmente pra quem já e familiarizado com os personagens. Vale muito à pena assistir.
A trilha sonora também não fica nada a desejar. As musicas escolhidas são muito boas. Eu destaco duas: Um Lugar do Caralho do Júpiter Maçã e, Ferro na Boneca dos Novos Baianos.
E caso depois de assistir o filme, você tenha curiosidade em conhecer mais dos personagens. De uma procurada nas bancas ou em comics shop, pois tem alguns encadernados sendo lançados. É só ter força de vontade e, correr atrás.