terça-feira, 28 de abril de 2015

sábado, 25 de abril de 2015

Produção brasileira de LPs cresce 60% ao ano

João Augusto, consultor da única fábrica de vinil do País, fala da retomada impressionante dos vinis nos últimos anos e aponta para ainda mais crescimento.

Quarenta e cinco discos clássicos de música brasileira relançados, além da crescente fabricação de LPs a pedido de novas bandas e artistas. A demanda pelo vinil não para de crescer, a ponto de fazer a produção aumentar uma média de 60% ao ano, congestionando as prensas da Polysom, única fábrica de vinil que reúne todas as fases de produção da América Latina. Uma virada no mercado que começa a provocar seu primeiro sintoma colateral. Se antes a preocupação de seu investidor, o produtor e empresário João Augusto, era não quebrar ao acreditar em um negócio “falido”, como diziam seus amigos em 2009, quando ele comprou a antiga fábrica, a questão, hoje, é atender à demanda que só cresce. “Chega uma hora em que você não entrega porque tem muito mais procura do que capacidade de produzir. Toda hora você tem que pensar em uma prensa nova, colocar novos funcionários. A empresa está colocando esta prensa, mas a gente sabe que ela não vai alcançar a demanda, que cresce em projeção absurda”, diz João Augusto.

A paixão pelo ritual, para o empresário, é o motor que impulsiona a procura. Os números são de parar as máquinas. “Há um aumento de pelos menos 60% ao ano tanto de fabricação quanto de venda de vinil no mundo. É o mesmo número nosso no Brasil. A empresa cresceu, de 2012 a 2013, 63,50% e, no ano seguinte, 63%. É muita coisa”, diz João, hoje consultor da Polysom.
João. Coragem em 2009, ao comprar a fábrica na qual poucos apostavam dois centavos
João. Coragem em 2009, ao comprar a fábrica na qual poucos apostavam dois centavos.

Seria motivo de comemoração neste Record Store Day, uma celebração ao culto das lojas de discos criada nos Estados Unidos, não fosse a preocupação com a produção limitada. “Chega uma hora em que você não consegue mais fabricar, não tem mais capacidade, todo mundo está no limite, no mundo inteiro. A Polysom, quando começou, pedia 45 dias para entregar. Hoje pede 60. Lá fora, se você pede um disco em uma fábrica, eles vão te entregar em quatro meses.”
Outro funil para um retorno em maior escala são os aparelhos de toca-vinil, um mercado que acorda lentamente e que ainda não produz equipamentos com qualidade similar às velhas marcas dos anos 60 ou 70. Seria só preciosismo se tal limitação não implicasse em decisões de fabricação para tornar os LPs compatíveis com os aparelhos. “O controle de qualidade da Polysom é feito com muita rigidez, mas em aparelho de alta qualidade, Technics, Newmark. Acontece que existem uns toca-discos no mercado de qualidade muito ruim e tudo o que a gente conquistou de som bom em alguns discos tivemos de mexer para não ficar pulando nessas vitrolas pequenas. Antigamente, as fábricas pouco se lixavam para isso. O cara comprava um disco e, se o disco pulasse, ele pegava uma caixa de fósforo e a colocava em cima do braço. Hoje esses toca-discos são tão fracos que nem o fósforo resolve. Para atender aos dois aparelhos, temos de mexer na equalização, tirar grave, baixar volume, botar o grave no centro. São processos que a gente não gostaria de fazer. A gente não ouvia defeito na hora de fazer, mas as pessoas diziam, “olha, o disco está pulando na faixa tal”. Ainda assim, ressalta João, só uma comparação com o disco original em um bom aparelho apontaria as limitações dos LPs reeditados.
A Polysom acaba de colocar nas lojas o álbum Revólver, lançado por Walter Franco em 1975. Diante da questão “para onde estamos indo?”, João faz sua previsão: “Vai ser vinil e digital”. E o CD? “Eu não gosto de matar formato. Os outros que matem, depois eu vou no enterro. O CD foi vulgarizado, uma pena. O CD foi a melhor mídia, é uma pena que tenha ido parar naquelas gôndolas horrorosas."

FEIRA DE BOLACHAS
O Museu da Imagem e do Som (MIS) vai sediar neste sábado, entre meio-dia e 20h, o encontro de músicos, apaixonados por discos e vendedores de vinil que começa a se tornar tradição no Brasil. O Record Store Day, nascido nos Estados Unidos, vai receber centenas de lojistas dispostos a reforçarem a paixão pelo vinil. Estão previstos shows de Rômulo Fróes e Bruno Souto. Para ser o anfitrião deste ano, os organizadores chamaram o roqueiro Kid Vinil, que vai autografar seu novo disco, chamado Beatriz. Estarão no MIS uma média de 70 vendedores de discos, entre representantes de sebos, lojas e colecionadores. O Museu da Imagem e do Som (MIS) fica na Avenida Europa, 158. A entrada é gratuita.

Fonte: http://www.estadao.com.br/

quarta-feira, 22 de abril de 2015

Clássico do Mês no Alternativa

DOMINGO TEM CLÁSSICO DO MÊS NO ALTERNATIVA !!!!!!!!!!!!!
CLÁSSICO DO ROCK NACIONAL NA ÍNTEGRA, PRÁ VC RECORDAR OU CONHECER
A PARTIR DAS 16H EM 101,7 Mhz : http://www.101fm.com.br/alternativa

domingo, 19 de abril de 2015

Qu4tro Coisas entrevista Pitty

Quatro Coisas

Baseado em um quadro Weird Al Yankovic, nosso amigo Pablo Peixoto vem realizando entrevistas com personalidades. e a bola da vez foi a cantora Pitty. Mais por causa da sua dublagem do jogo Mortal Kombat. Abaixo segue o video e aproveite para entrar nesse link (https://www.youtube.com/channel/UCMn_W4pe7msJS77koaT96gg) e acompanhar o canal do Qu4tro Coisas.


quinta-feira, 16 de abril de 2015

Anne Cortese

Anne CorteseCaro leitor, você está cansado de ver um monte de resenha feita só por marmanjos, como diria o seu Creison - "Seus problemas acabaram". É só entrar nesse link : https://www.youtube.com/user/AnneCortese e acompanhar as melhores resenhas já feitas sobre cultura pop. E o melhor de tudo, realizado por uma mulher muito competente e com muita bagagem nos assuntos em que se propõe a debater. Então caro leitor, de uma passada no canal da Anne e confira as suas resenhas, e aproveite para deixar os seus comentários. Um abraço e até a próxima!

segunda-feira, 13 de abril de 2015

Daredevil


E nessa sexta-feira (10/04) foi ao ar pela Netflix os 13 episódios da série do Demolidor. E aqui na redação, um de nossos colaboradores ficou responsável de assistir aos 13 episódios em uma só noite. Bom, abaixo segue a sua avaliação:

"Acabo de assistir aos 13 episódios de Marvel's Daredevil.
Começo sensacional, mas perde um pouco o fôlego no seu episódio final.
História: 8/10
Personagens: 10/10
Uniforme 1: 10/10
Uniforme 2: 7/10
Vilão: 9/10
Herói: 9/10
TOTAL: 8,8/10"

Bom caro leitor, lembrando que essa é a opinião aqui da redação, e qual a sua sobre essa série. Concorda, discorda, deixe os seus comentários e até a próxima!

sexta-feira, 10 de abril de 2015

2º TOB no CAIS no Dia Internacional dos Jogos de Tabuleiro


A Gibiteca Municipal Marcel Rodrigues Paes, Posto 5, realiza neste sábado, 11, das 14 o 2º TOB – Todos on Board – encontro de aficionados por jogos de tabuleiro e RPG. Neste dia é comemorado o Dia Internacional dos Jogos de Tabuleiro. O encontro acontece a partir das 14h no CAIS – Centro de Atividades Integradas de Santos – e a entrada é gratuita.
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Além de mesas de jogos, para comemorar a data, será apresentado em primeira mão o jogo brasileiro de cartas “Cafundó”, da Tamanduá Jogos, baseado em lendas do nosso folclore, e que ainda será lançado no mercado este ano, em parceria com a Devir Brasil. Quem quiser, vai poder conhecer e jogar antes de todo mundo.
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O intuito desses encontros é reunir pessoas que gostem de jogar e possibilitar troca de experiências e novas amizades. O 1º TOB aconteceu no mês passado, numa parceria entre a Gibiteca e o organizador de jogos Fábio Ribeiro. Como a Gibiteca ainda se encontra fechada para reformas, os eventos estão ocorrendo em outros espaços culturais da cidade. O CAIS fica na Avenida Rangel Pestana nº 150.

Fonte: https://www.facebook.com/gibiteca.santos

terça-feira, 7 de abril de 2015

MEGADETH CONTRATA KIKO LOUREIRO, GUITARRISTA DO ANGRA

Finalmente a novela acabou!


O  Megadeth  contratou o guitarrista Kiko Loureiro, do Angra. O músico brasileiro vai gravar a guitarra solo do novo álbum da banda e já posou com Dave Mustaine no site oficial do grupo.

"Conheci Kiko há oito anos, numa sessão de fotos para a revista Burrn!. Não tinha ideia de quem ele era, além do fato de que ele era tremendamente talentoso e que a equipe da revista gostava muito dele. Desde então, vi o quão virtuoso ele é, e me sinto motivado por seu talento. Poucos integrantes do Megadeth tiveram o mesmo feeling e a habilidade que Kiko. Como Frank Sinatra diz, 'o melhor está por vir!'", disse Mustaine, em comunicado.

O último disco do grupo,  Super Collider , foi lançado em 2013. No fim do ano passado, o baterista Shawn Drover e o guitarrista Chris Broderick deixaram o grupo em meio às gravações do novo album.

Ainda em 2013, o Megadeth veio ao Brasil para abrir o show do  Black Sabbath.

Fonte: http://omelete.uol.com.br/

Gostas do Delírio, Baby?

domingo, 5 de abril de 2015

Fora do Ar - De novo!

Pedimos desculpas a você caro leitor, mas entramos em manutenção esses dias, por conta da mudança do nosso estúdio. Mas a partir do dia 07, voltaremos ao normal

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Gulliver Secret Wars

Estava eu sapiando pela net, procurando fotos de toy's de Super Heróis, quando me deparei com uma matéria que me fez voltar no tempo, e relembrar a minha infância. Resolvi então caro leitor, compartilhar ela e as minha recordações com você.



Nos anos 80 teve início uma nova onda de figuras com a chegada da série “Comandos em Ação” (Gi-Joe), produzida no Brasil pela fábrica de brinquedos Estrela, em pouco tempo à mesma alcançara um enorme sucesso, mas os fãs de Super-Heróis dos quadrinhos ainda sonhavam com figuras similares articuladas...O início desse sonho foi realizado no ano de 1986, quando a editora Abril lançou a primeira mini-série em quadrinhos no Brasil chamada “Guerras Secretas” (Secret Wars), até aquele momento a mesma trazia o maior crossover (encontro de personagens) Marvel já feito, mas a maior surpresa estava nas contra-capas das revistas dessa mini-série, havia uma imagem não muito reveladora, com uma tarja preta ocultando a maioria das figuras, mas revelando algumas e com o slogan:

“Depois ninguém mais será o mesmo, nem você”


Claro que a tarja preta foi removida nos números seguintes da mini-série, revelando todas figuras da coleção, e essa propaganda (com esse slogan) começava a ser divulgada em todas revistas em quadrinhos Marvel Abril da época...Surgia a coleção de figuras Secret Wars Gulliver!



Embora hoje as figuras articuladas são infinitamente superiores em qualidade, detalhes e articulações, na época não havia nada similar no Brasil, por isso a importância dessa coleção, trata-se da primeira coleção de Super-Heróis articulados em escala de aproximadamente 5”, sem roupas de tecido e pintados lançados no Brasil.

As figuras em si não tinham lá tantas articulações, ao todo eram cinco, duas nas pernas (coxas), duas nos braços (ombros) e uma na cabeça. A pintura também deixava a desejar, principalmente no Homem-Aranha (as teias não eram totalmente pintadas no corpo), as figuras vinham com bases para ajudar a ficarem em pé, mas como não havia nada com que se comparar na época, esses detalhes não faziam a menor diferença.

Abaixo as capas do nº1 ao nº12 da mini-série:


Curiosidade 1: Muitos achavam erroneamente que havia também uma figura em tamanho “grande” do Homem-Aranha, mas tratava-se de uma “montagem da foto” com a figura do herói em primeiro plano na propaganda abaixo.


Curiosidade 2: O primeiro número da mini-série (total de 12 edições) publicado pela editora Abril trazia um álbum de figurinhas, e nesse mesmo nº1 as primeiras figurinhas para o mesmo, as próximas três edições traria as demais figurinhas para completar esse álbum, com alguns personagens Marvel participantes das Guerras Secretas, vejam abaixo a capa do álbum e respectivas figurinhas:


     

A coleção toda era composta por dez personagens, seis heróis: Capitão América, Homem de Ferro, Demolidor, Homem-Aranha em duas versões (regular e com o uniforme negro) e Wolverine. E quatro vilões: Dr. Destino, Magneto, Dr. Octopus e Kang, o conquistador!

                Capitão América                        Homem de Ferro                      Demolidor
          

              Homem Aranha        Homem Aranha Uniforme Negro               Wolverine

                                          Doutor Destino                           Magneto
                               

                                                 Doutor Octopus                         Kang o Conquistador

                     

Curiosidade 3: Embora o Demolidor faça parte da coleção de figuras, o mesmo não aparece na história em quadrinhos da mini-série.


Curiosidade 4: Foi na coleção Secret Wars que surgiu a primeira figura produzida do Wolverine. Na época o herói já era o membro mais popular dos X-Men! Mas nem de perto tinha a popularidade dos dias de hoje!


Curiosidade 5: A história “Secret Wars” trás a origem e a primeira aparição do “uniforme negro” do Homem-Aranha nos quadrinhos, o mesmo uniforme (um simbionte alienígena) que mais tarde se tornaria o vilão Venom:


Bases

Havia duas bases de operações, o “Super Castelo do Homem Aranha” e a “Fortaleza do Doutor Destino”, ambos exclusivos da Gulliver feitos no Brasil. Vejam abaixo:

Super Castelo do Homem-Aranha:


Fortaleza do Doutor Destino


Veículos

Havia também os veículos que eram os chamados Turbo Cycle (espécie de moto triciclo com side car), havia do Capitão América, do Homem Aranha, do Doutor Destino e do Kang.





A Embalagem


Acessórios

Cada figura trazia como acessório um escudo que se abria e continha um desenho do personagem ou cena com o mesmo que em movimento mudava de imagem, tipo um slide, havia vários desses slides disponíveis com as figuras para serem trocados. Parte dos slogans da coleção era os “únicos que têm escudos com mensagens secretas”, por exemplo, havia um com o rosto do Homem Aranha que quando movimentado mudava para o rosto do Peter Parker, essa era a mensagem secreta, revelava sua identidade.

Algumas figuras como do Homem de Ferro, Doutor Destino, Magneto e Kang também tinham uma espécie de arma (pistola laser, o Dr. Destino tinha duas), Demolidor vinha com seu tradicional bastão e o Wolverine com suas garras que na verdade eram tipo braceletes encaixados no pulso da figura. O bom Capitão América ironicamente não tinha seu tradicional escudo, o que vinha era o mesmo dos outros, os heróis tinham escudos redondos em plástico vermelho, enquanto que os dos vilões eram quadrados em plástico prateado ou dourado.

Todas figuras também tinham uma base de apoio para ficarem em pé com mais facilidade (vermelha vilões, verde heróis), estas exclusivas da coleção brasileira, nem as americanas e nem as européias vinham com este acessório! O logotipo tradicional da Gulliver ficava em baixo dessas bases de apoio!

Abaixo os escudos:


Base:


Abaixo um comparativo com as cartelas:

                        Brasileira                              Americana                                    Européia
           

Cada figura também trazia uma mini revista em quadrinhos com o respectivo personagem e sua ficha técnica com seus dados. Abaixo a capa e a 1ª página de cada revistinha que acompanhavam algumas das figuras:

                      
                         
                          
                             
                             

Toda coleção foi produzida pela Gulliver sob licença da Mattel (fabricante original), e três personagens lançados na coleção original (em uma segunda série inédita no Brasil) não foram lançados pela Gulliver, eram os (abaixo da esquerda para direita): Barão Zemo, Duende Macabro e Falcão. Curiosamente os três personagens, assim como o Demolidor, também não apareciam na história em quadrinhos!

    

Exclusivos da Europa

Houve também três personagens (também não lançados no Brasil) lançados exclusivamente na Europa. Abaixo da esquerda para à direita: Electro, Homem Gelo e Constrictor, os três também não participaram da história em quadrinhos!

      

No final dos anos oitenta a Gulliver chegou a lançar novas embalagens contendo das chamadas “mensagens secretas” acompanhadas de uma figura da coleção clássica da Gulliver (4ª fase) metalizada, vejam abaixo:


Em 1989 houve um relançamento da coleção, em nova cartela e com novo título, mas não em sua totalidade, Wolverine, Demolidor, Magneto e Kang não foram relançados nessa nova série, com o título de “Super Heróis Gulliver”, o licenciamento já trazia a inscrição "Marvel Entertainment Group INC." e não mais "Marvel Comics Group", refletindo a evolução da Marvel como empresa Multimídia, não mais somente uma editora de quadrinhos! Vejam abaixo:


Também foram lançados Helicópteros dos Super-Heróis nessa nova onda, os helicópteros eram os mesmos da coleção S.O.S. Comandos da Gulliver (série em produção até os dias de hoje), porém decorados de acordo com o personagem Marvel (Homem-Aranha, Dr. Destino e Capitão América)! Além das motos Triciclos (Homem-Aranha, Dr. Destino, Homem de Ferro e Capitão América).Vejam abaixo:



Curiosidade 7: Quando a coleção Secret Wars saiu de linha de produção, a Gulliver ainda aproveitou os moldes das figuras, misturando partes de diferentes personagens e lançou a coleção “Future Warriors-Guerreiros do Futuro”, usando também os mesmos acessórios (armas e base).
Nessa coleção, os personagens foram criados pela própria Gulliver (talvez para não ter despesas com licenciamentos), abaixo vejam três desses personagens:

                                  Cyberdroid                                                            Dynamo   

                                                                              Nitro

Reparem como o Nitro da coleção "Future Warriors" da Gulliver é bem similar ao Homem de Gelo da Mattel exclusivo da Europa: