Batman em 10 Eventos – Ano Um (evento 03-10)

Mais uma revista do Cavaleiro das Trevas. Revista essa que pra mim é a melhor do Batman. Pra muitos ela é a segunda, sendo para esses a minissérie Cavaleiro das Trevas a melhor. Não discordo deles no ponto em que essa minissérie revolucionou o Batman. Trazendo ele de volta da sua quase extinção a ser um dos campeões de venda da DC Comics. Mas pra mim o melhor roteiro escrito pelo Frank Miller para o Batman foi sem duvida Batman – Ano Um. Uma historia envolvente e desafiadora. Não só para o personagem, pois ela conta a origem do Homem Morcego, seus primeiros desafios, e confrontos com a policia, mas também ao escritor que teve que superar as expectativas dos fãs e criar algo que pudesse superar a sua obra prima anterior. Vale também ressaltar que no primeiro filme do Batman dirigido por Christopher Nolan, foram usadas algumas referencias tiradas dessa HQ. Que ao meu ponto de vista, não ficaram muito boas. Quem quiser conferir o que estou dizendo e fazer as suas comparações, basta procurar pelas duas series. Garanto que não ira se arrepender. Ia esquecendo, os desenhos ficaram nas mãos do grande David Mazzuchelli e as cores a cargo de Richmond Lewis.

Batman em 10 Eventos – Batman Extra (evento 02-10)

Dando seqüência a serie de resenhas sobre o Homem Morcego. Venho a destacar a revista Batman Extra, que mais ou menos no estilo da serie Um Conto de Batman, trazia historias que não interferiam na sua cronologia. Historias inéditas ou, classificas como Ano Um, fazendo dessa forma menção as primeiras aventuras do Batman. Mas que também não teve continuidade. Chegando a ser publicado um total de 15 edições, que variavam o numero de paginas de edição para edição. Com uma gama grande de artistas, as edições contaram com os seguintes nomes: Matt Wagner, Dave Stewart, Bruce Jones, Ariel Olivetti, Paul Jenkins, Sean Phillips, Grec Rucha, Steve Lieber, Andrew Helfer, Tan Eng Huat, D.C. Johnson, J.H. Willians III, Seth Fisher, Chuck Dixon, John Van Fleet, Sean Murphy e Sam Kieth. Essa serie ainda é fácil de ser encontrada por ser mais recente. Então caro leitor se você ficou curiosos, corra até o sebo mais próximo ou vá ate o site da loja comics para encontrar as edições que mais lhe agradarem. Ah, uma dica, as revistas não seguem uma cronologia, só algumas edições possuem duas ou três partes, então fique atento para isso.

Batman em 10 Eventos – Lobisomem (evento 01-10)

Olá grande leitor do Planeta Alternativo Magazine. Estamos de volta com mais algumas boas dicas de quadrinhos. E aproveitando essa maré de filmes da editora Marvel Comics, vou remar contra ela e falar de um dos personagens mais adorados do universo DC Comics. O Gladiador Dourado!... tudo bem, não precisa parar de ler, era só brincadeira. Agora falando serio, vou falar do grande detetive das sombras, Batman. Na realidade vou fazer uma resenha em dez capítulos (invejando o JD que fez uma em seis sobre metal pesado).

E pra começar vou relembrar aos mais saudosos e apresentar aos mais novos, uma serie que hoje em dia não existe mais. É a serie Um Conto de Batman, que narrava as aventuras do Homem Morcego clássico, ainda no inicio da sua carreira. Que surgiu na década de noventa e que não durou muito tempo também. Nessa serie, os artistas convidados tinham a liberdade de contar uma historia que não seguia a cronologia das revistas de linha. Surgindo dessa forma, historias muito boas. Sem dizer a qualidade dos desenhos, onde os artistas convidados se valiam de técnicas e variação de cores muito bem executadas. O arco ou minissérie da vez é a Um Conto de Batman – Lobisomem. Onde o roteirista James Robinson leva o cavaleiro das trevas a se deparar com um assassinato nada comum. Onde as pistas o levam direto a Londres. Cidade essa conhecida pelo seu clima frio e seus nevoeiros densos. Alem é claro sobre as suas lendas. Uma historia pouco comum no universo da DC Comics, mas que foi muito bem conduzida por Robinson. Lógico contando com os desenhos de John Watkiss e com a colorização do Digital Chameleon que realçou os desenhos de Watkiss. Uma boa minissérie. Vale a pena conferir.

+ Aventuras nas Bancas da Cidades

A Panini Comics colocou no mercado duas revistas novas. Marvel+Aventura e DC+Aventura. Essas edições são para aqueles fãs de quadrinhos que andavam com saudade das boas e velhas historias das duas editoras. E também serve para aquele fã de HQ que não agüenta mais aquele seu amigo nerd que tem um pouco mais que a sua idade, e que vive falando de como eram boas as historias da Marvel e da DC. E que hoje em dia nada presta. Ai esta a temática das duas edições. São historias antigas que fizeram sucesso ha alguns anos atrás. Sendo publicadas bimestralmente, mas com um fato interessante. Elas não são publicadas no mesmo mês. Enquanto uma sai no mês um, a outra sai no mês dois, e assim sucessivamente. E devo admitir que desta vez as três editoras acertaram. O chato é que para variar as revistas sempre começam com os personagens mais famosos das editoras. No caso, o Wolverine e o Batman. Mas esta valendo. Vamos ver o que vem nos próximos meses. E o melhor de tudo, elas custam apenas R$ 1,99. Então caro leitor, corra atrás do seu exemplar, e da próxima vez que aquele seu amigo nerd chato começar a falar da origem do Batman, você já vai poder participar do assunto sem fazer aquela cara de surpreso com os relatos dele.

Subversivos

Mais uma revista em quadrinhos nacional. Já que esta na moda falar sobre a ditadura. Vou então fazer a resenha dessa revista. Tratasse da revista Subversivos – Os anos de chumbo da ditadura militar. Mais precisamente a segunda edição, intitulada de Companheiro Germano. Nela o roteirista Andre Diniz, nos mostra um pouco do que as pessoas passaram na época da ditadura. As torturas, a luta por democracia e lógico os horrores que ficaram guardados na memória daqueles que sofreram na mão dos militares. Que eu tenha conhecimento, forma lançadas três edições dessa serie. As duas primeiras de forma impressa e a terceira on-line. Onde era possível fazer o download no site da Nona Arte (WWW.nonaarte.com.br). Os desenhos ficaram a cargo do grande desenhista Laudo Ferreira Jr.(Yeshuah) e a arte final ficou nas mãos do também talentoso Omar Viñole (Yeshuah). Caro leitor, essa é mais uma grande mostra que aqui no nosso quintal, temos boas publicações. Pois como estou cansado de falar, basta procurar.

Moonspell

Tá ai mais um bom disco do Moosnpell. Irreligious é o nome desse trabalho de 1996, e que traz a seguinte formação: Ares – Bass, Mike – Drums, Ricardo Amorim – Guitars, Pedro Paixão – Synths and Samples e Fernando Ribeiro – Vocals. O som da banda é o bom e não tão velho Black Metal. Bateria ritmada, guitarras em sincronia, e vocal grave e bem arrastado. Ala Type O’ Negative. Não que seja ruim (pra quem gosta), muito pelo contrario. As musicas ficaram com uma sonoridade muito boa. Vale destacar que o Moonspell não é uma banda tão popular, mas a meu ver. Ela já conquistou o seu lugar entre os fãs de Black Metal. Eu destaco as faixas: Opium, A Poisoned Gift e (Nerr) Spiegelmann.

Gostas do Delírio?... Baby!

Sarcofago

E chegando ao fim dessa serie de resenhas sobre metal extremo. Não poderia deixar de falar de uma das bandas nacionais de Black/Death Metal mais adorada. Estou falando do Sarcófago. Banda que surgiu em meados da década de 1980. A banda era um projeto de Wagner Lamounier. Que tivera o prazer de tocar com o pessoal do Sepultura. O primeiro registro de gravação do Sarcófago, foi em 1985 na coletânea “Warfare Noise” da Cogumelo Records (gravadora que passaria a lançar os álbuns da banda). Em 1986 a banda debuta com o álbum “I.N.R.I.”. Que possuía uma produção bem tosca, mas que agradou aos fãs de Black Metal cru. Bom, não estamos aqui para contar a historia da banda e sim para comentar um de seus álbuns. E no caso o álbum em destaque é o “Rotting”. Segundo álbum da banda. Lançado em 1989, esse álbum mostra um certo amadurecimento do Sarcofago. Com musicas bem mais trabalhadas que no disco anterior e, com uma capa que acabou sendo censurada em vários países. O trio formado por Gerald Incubus – bass e backing vocals, Wagner Antichist – vocals e guitar e M. Joker – drums e backing vocals, nos presenteiam com o melhor Black Metal que o sarcófago já conseguiu fazer. Quem quiser conhecer melhor a banda, basta entrar no site da Cogumelo: WWW.cogumelorecords.com. E as faixas em destaque são: Rotting, Sex, Drinks e Metal alem da Nightmare.

Bom pessoal, espero que tenham gostado ou se interessado pelas bandas que foram apresentadas aqui. Futuramente estarei apresentando mais bandas desses estilos.

Um abraço e até a próxima.

J.D.

Dampyr

Já estou cansado de dizer isso, mas vamos lá de novo. Caro leitor procure quadrinhos que não venham somente dos Estados Unidos e do Japão. Vasculhe a banca ou revistaria que você freqüenta, pois eu garanto que ira encontrar quadrinhos de outros países de ótima qualidade. Como por exemplo, esse que estou destacando nesta resenha que vem da Itália, mais precisamente da Editora Bonelli Comics.

Dampyr, também conhecido como Harlan Draka. Um homem que nasceu como diz a lenda. Com o sangue enfeitiçado. Que para os vampiros se torna uma espécie de veneno. Bom, já revelei do se trata a temática da revista. Isso mesmo, vampiros. Mas não vampiros ao estilo hollywoodiano, e sim na sua forma clássica. Das antigas historias. Elas são muito bem escritas e amaradas. Deixando o leitor preso a elas do começo ao fim. Os roteiristas Mauro Boselli e Maurizio Colombo (autores de Tex, Zagor, Mister No e Nick Raider), são os responsáveis por tudo isso. Já os desenhos ficaram a cargo de Majo. Que dá uma aula de luz e sombra. E o melhor de tudo é que o personagem teve apenas doze edições. Fazendo com que a sua saga tivesse um final. Não ocasionando o cancelamento da revista. Como sempre acaba acontecendo.

Caro leitor, temos aqui outro ótimo exemplo de uma HQ européia. Agora vá procurar as suas edições. Pois como em outra resenha, preciso afiar mais estacas, pois as minhas já estão no final.

Venom

Chegamos a quinta resenha dando destaque a uma das maiores e melhores bandas de Black Metal de todos os tempos. O Venom. Criada em meados de 1979 na cidade inglesa de Newcastle. A banda debutou em 1981 com o álbum simplesmente intitulado de “Welcome to Hell”. Bom, já da pra perceber que, os caras não estava pra brincadeira. Fazendo um Black Metal com muita qualidade. Vocal grave mas não tão gutural quanto algumas das bandas gostam de fazer. Contando com guitarras bem cadenciadas, onde a técnica fala mais alto que a velocidade. E com uma bateria que faz jus ao estilo adotado pela banda. Esse é o Venom. O álbum em destaque trata-se de uma coletânea inglesa intitulada de “From Heaven to the Unknown” de 1997. Que conta com os maiores sucessos dessa ótima banda. Quanto a formação, fica meio difícil de passar ela, pois não se trata da mesma em todas as faixas. O que vale ressaltar é que o Venom é senão “o” mas um dos pais do Black Metal. As faixas em destaque são: Welcome to Hell, In League With Satan, Bloodlust, Black Metal e varias outras.