Esse é o dilema de Seymour Krelboin (Jonathan Haze) em A Pequena Loja Dos Horrores. Esse filme é uma das primeiras e melhores comedias de humor negro já foram produzidas no cinema clássico. A história se passa em uma pequena floricultura, localizada nos arredores de Skid Row. Tendo inicio quando Seymour, que trabalha na loja e adquiri uma nova planta. E dá a ela o nome de sua grande paixão, a bela Audrey (Jackie Joseph), que encontrasse em uma relação amorosa com o sádico dentista Orin Scrivello. Só que a nova aquisição trata-se de uma planta carnívora. Muitos diriam que não seria nada demais. Só que se enganam, pois ao contrário das demais plantas carnívoras, a Audrey II gosta de se alimentar de carne humana. Seymour então se vê sem alternativa e, começa a alimentar a planta com os seus desafetos. Iniciando assim uma serie de desaparecimentos. Levando então a policia a investigar esses desaparecimentos. E que ao final do filme, acontece algo inesperado, tanto para Seymour, quanto para nós telespectadores. Mas podem ficar sossegados que não contarei o final, vocês terão que ver o filme para saber sobre que estou falando.
O destaque fica por conta da participação especial, relâmpago e divertida do ator Jack Nicholson. Que interpreta um paciente que está sofrendo de amor e é tratado pelo dentista sádico Orin. O filme é muito bom, mas pra quem gosta do gênero terror. E quando falo terror, não me refiro a filmes abarrotados de sangue como são feitos hoje em dia, e sim o terror clássico mesmo, sem sangue e sem garotas histéricas gritando o tempo todo.
Agora com licença, pois preciso alimentar a minha plantinha e o meu vizinho não para de gritar. É que infelizmente ela gosta de carne bem fresca.
“São Francisco... com Superion fora de combate, não temos nem chance! Meus soldados sabem disso! Eles já enfrentaram batalhas suficiente pra saber quando estão em desvantagem! Já triunfaram tantas vezes que sabem quando é impossível vencer!
Ainda assim, eles continuam lutando! Mesmo já tendo visto mortes suficiente pra perceber quando estão diante do próprio fim!
Retirada... Rendição... são opções incogitáveis!
Somos Autobots. Nosso dever é lutar!
Certa vez, Spike me perguntou de que um soldado precisa pra se tornar um líder. O que diferencia os dois.
Não há diferença. Ás vezes, certos soldados são escolhidos pra liderar seus semelhantes. Eles se tornam lideres em combate.
Mas jamais deixam de ser soldados.
Afinal, quando os riscos são imensos... no calor da batalha, quando a morte parece iminente, ou você luta... ou morre.
Ou você é um soldado... ou não é.
Eu sou Optimus Prime.
Um soldado. E eu luto. Esse é o meu dever”
Deu pra perceber o clima que existe nessas seis edições de Transformers, que a editora Panini Comics trouxe para o Brasil em 2003. Essa foi uma tentativa da Panini de colocar no mercado brasileiro as revistas dos Transformers. Infelizmente não deu muito certo. Pois no mercado brasileiro, se não for Marvel, DC ou qualquer tipo de manga, a revista acaba sendo cancelada por não atingir o índice de venda esperado. É triste, porque na década de 1980, os Transformers eram um fenômeno de vendas, não só no Japão e EUA, mas aqui no Brasil também. Diga-se de passagem que os Tranformers são uma criação da empresa Hasbro. Que é responsável pela produção de boa parcela dos brinquedos que invadem as prateleiras das lojas todos os anos. A historia da HQ se passa mais ou menos depois da segunda temporada da serie animada de 1984. Ela enfoca o ponto a partir de onde os Autobots derrotam o Megatron. Com isso eles tentam retornar a Cybertron, mas algo da errado, e a nave onde eles estavam explode. Os robôs são espalhados pela terra. Eles são encontrados e reativados, e tudo recomeça. Esse é o ponto de partida desse arco. Infelizmente como já disse, a revista não teve continuidade. A Panini ainda publicou a série Transformers Armada, mas também não fluiu. A editora On Line ainda tentou logo após o primeiro filme dos Transformers, republicar as historias que foram publicadas na década de 1980, mas outra vez sem sucesso. Só lembrando que os roteiros dessas seis edições ficaram a cargo de Chris Sarracini e os desenhos forma feitos por Pat Lee. Que realizou com verdadeira maestria e realismo os desenhos. Onde os detalhes dos mecanismos e das transformações ficaram muito bons. Alem é lógico, os cenários que foram feitos por Edwin Garcia, a arte final de Rob Armstrong e as cores de TheRealT. O ponto muito ruim, é não existir um mercado grande aqui no Brasil. Fazendo com que os fãs tenham que procurar e baixar as edições que são publicadas lá fora. Depois os editores ficam reclamando da pirataria. Dizem que fã que é fã, não faz esse tipo de coisa. Mas publicar as revistas eles não querem né! Existem vários sites que traduzem e publicam as revista para download. Nós aqui do Planeta Alternativo, indicamos o http://transformerscomics.co.cc/, ele é muito bom, pois alem de conter as HQs, o site ainda disponibiliza a ordem de leitura, então se você caro leitor ficou interessado, vá atrás e divirta-se.
“Eu não passo esse filme nem no metro” (Coordenador do Festival de Brasília). Esse comentário foi o que me animou há procurar por esse filme. A Capital dos Mortos, que foi roteirizada por Mikael Bissoni / Tiago Belotti e, dirigida pelo próprio Tiago. O filme conta a historia do padre Dom Bosco, que teve um sonho-visão sobre a construção de Brasília. O sonho contava que após a sua morte, um processo de três gerações de 60 anos teria inicio. E que nas duas primeiras, seriam observadas as atitudes dos seres humanos com relação aos cuidados com o planeta. E dependendo do resultado, a terceira geração sofreria as conseqüências.
O balanço geral das duas primeiras gerações não foi muito bom e, como conseqüência os mortos se levantam e começam a caçar os vivos, até que não reste mais nenhum.
O filme gira em torno de um grupo de amigos tentando fugir dos necrofilos. Ele até que foi bem produzido, pecando um pouco em alguns cortes de cena, e lógico em algumas interpretações, que acabam lembrando os filmes de terror americanos da década de 1980. Mas não é algo que atrapalhe a continuidade da historia ali contada.
O destaque fica na participação do grande Zé do Caixão (José Mojica). Gostei muito do filme, pois por se tratar de uma produção independente, as pessoas envolvidas se empenharam ao maximo para que o filme chegasse ao resultado desejado. Desde o pessoal da produção, até o elenco de apoio. E isso é uma coisa muito legal de se ver, pois nem sempre as pessoas apóiam esse tipo de filme.
E sim, eu exibiria esse filme no metro. Bom, agora ficamos na expectativa de A Capital dos Mortos 2. E se você caro leitor quiser adquirir um copia do filme, bastar entrar no site oficial e fazer o seu pedido. O link é o seguinte: WWW.acapitaldosmortos.com.br e, aproveite o filme enquanto não é a sua cidade que está sendo invadida por uma infestação de necrofilos.
O tocha humana foi criado em 1939 por Carl Burgos e estreou na edição nº1 da revista Marvel Comics, da editora Timely. Se tornando um grande sucesso no mercado americano, vindo a ter a sua própria revista em 1940. Ele era um andróide criado pelo professor Horton. Suas melhores historias, foram publicadas entre 1940 e 1942. Tendo enfrentado personagens como Namor, por exemplo. Suas aventuras estão entre as melhores historias se super-herois publicadas durante a 2ª Guerra. E os roteiros eram assinados por Roy Thomas e os desenhos por Rich Buckler, alem da arte-final de Danny Bulanadi. Infelizmente o Tocha começou a perder a sua popularidade após a 2ª Guerra e em 1949 a revista foi cancelada. No começo da década de 1960, Stan Lee, Jack Kirby e outros talentos criaram o universo Marvel como o conhecemos. Trazendo de volta alguns dos heróis do passado como Capitão America e Namor, que lutaram com o Tocha durante a 2ª Guerra contra os nazista, mais precisamente contra o Caveira Vermelha. O Tocha no entanto, não retornou do limbo. Ao invés de trazerem ele de volta, a dupla resolveu criar outro Tocha. Johnny Storm do Quarteto Fantástico, que acabou tão famoso quanto o seu predecessor. O Tocha original chegou a ser reutilizado nas aventuras dos Vingadores da Costa Oeste. Historias que eram publicadas aqui no Brasil na extinta revista do Capitão America, e que era editada pela editora Abril. Essa edição especial do Tocha Humana Original foi publicada pela editora Abril em Setembro de 1993. Mais precisamente na revista Épicos Marvel. O que vale destacar dessa publicação, alem dela contar com a historia completa do tocha Humana, é o acabamento feito na capa. Pois pra quem não conhece, a Abril publicava as historias da Marvel e da Dc no que era conhecido pelos fãs de “formatinho”. Eram revista com as dimensões de 19,0 cm x 13,5 cm aproximadamente. Então a editora Abril conseguiu dar um efeito na capa, para que ela parecesse metal, dando ao leitor a impressão de que o Tocha Humana estivesse mesmo atravessando uma placa de metal. E não foi só fazer um efeito metalizado. Ela conta com os frisos das chapas em relevo, além dos rebites. Basta passa a mão por toda a capa para sentir o relevo. Pra mim, uma das melhores capas que já tive a oportunidade de ver. Não vi a editora Panini Comics colocar nada nesse patamar no mercado ainda. E caso você leitor quiser encontrar essa edição, basta procurar pelos Sebos da vida, que tenho certeza que você achará muito fácil, e o melhor, por um bom preço. Agora com licença, pois preciso me unir aos Invasores, para derrotarmos o Eixo de uma vez por todas!
Hoje em dia, está difícil de ter boas historias dos Filhos do Átomo. Mas quando elas aparecem, temos que enaltece-las. Isso é o que acontece com Surpreendentes X-Men. Que foi escrita por Joss Whedon (Buffy, a Caça-Vampiros) e desenhada por John Cassaday (Planetary / Capitão América). O roteiro explora o lado humano dos mutantes, seus conflitos pessoais, os seus relacionamentos amorosos e o seu dia-dia dentro da equipe. A historia em si conta sobre o surgimento de uma cura para os mutantes, mexendo assim com aqueles que entre os mutantes, gostariam de ter uma vida normal. O arco mostra também a volta de Colossos. E antes que você torça o nariz criticando a volta dele, posso dizer que Whedon soube muito bem fazer isso. Porque ao contrario de muitos escritores que se utilizam de magia, ou de clonagem, ou melhor ainda, de abduções, Whedon da uma explicação mais plausível para a dita morte do “Homem de Lata”. E não podemos deixar de comentar os desenhos de Cassaday, que são maravilhosos. Principalmente o seu enquadramento de cena. É como se você estivesse assistindo a uma película e não lendo uma HQ. Originalmente esse arco foi publicado na revista X-MEN Extra e relançado atualmente em um encadernado. A Panini publicou outro arco em uma das revistas dos X-MEN, que terminou um pouco antes de começar a invasão secreta. Agora só nos resta esperar que a Panini nos faça o favor de relançar esse arco em um encadernado. Já ia me esquecendo, o encadernado assim como qualquer outro conta com as capas originais e com uma entrevista de Cassaday para o Spotlight da Marvel. A revista conta também com os e-mails de Whedon para Joe Quesada e Mike Marts, são hilários, vocês não tem noção. Eu indico essa fase dos Filhos do Átomo para aqueles que são fãs do Chris Claremont, porque Joss Whedon não fica devendo em nada para ele. Na minha opinião, acho a dupla Whedon/Cassaday muito melhor.
O Deventter é uma banda mineira que foi formado em 2001 por Hugo Bertolaccini (teclados), André Gabriotti (baixo), André Marengo e Danilo Pilla (guitarras),
Caio Teixeira (bateria) e Daniel Reinaux (vocal). Em nove anos de existência, a banda passou por diversas mudanças em sua formação.
Atualmente, o vocal é de responsabilidade de Felipe Schäffer e o baixo cabe a Leonardo Milani. Os outros membros originais permanecem.
A estréia da banda se deu em 2007, com o lançamento de 7th Dimension. Lançado de maneira independente, o álbum chamou a atenção dentro do cenário, a ponto da banda ter sido escolhida pelo baterista Mike Portnoy para abrir os shows que o Dream Theater realizou no Brasil em 2008.
Com uma experiência e bagagens maiores, a banda entrou em estúdio no ano seguinte para gravar esse “lead...on”, lançado no fim de 2009, novamente de maneira independente. O álbum é muito bom, com riffs bem trabalhados ao estilo prog metal. E apesar de ser independente, a qualidade sonora é muito boa. Eu destaco as faixas: O.M.T. e a Lead...On.
Não sou um dos fãs mais apaixonados pelo estilo, mas o Deventter não deixa nada a desejar quando comparado a outras bandas que fazem um metal progressivo.
E se você caro leitor quiser saber um pouco mais sobre a banda, esse é o seu endereço na net: http://www.deventter.com
Hoje em dia está muito difícil de ter algum filme, seriado ou HQ com tema de vampiro que seja descente. Mas quando aparece algum que valha a pena acompanhar, temos que ressaltá-lo. E a bola da vez é a série True Blood do canal de TV paga HBO, e que foi baseada na série de livros escritos pela americana Charlaine Harris. Dirigida por Alan Ball (A Sete Palmos), e que conta com a presença de Anna Paquim ( Vampira em X-Men) como a protagonista da série. Atuando como a personagem Sookie Stackhouse, uma garçonete que possui a habilidade de ler os pensamentos das pessoas. E que se apaixona por um vampiro chamado Bill Compton, dando assim inicio as varias tramas da série.
A historia se passa quase que completamente em uma fictícia cidadezinha americana chamada de Bom Temps localizada no Louisiana. E o enredo principal é a revelação ao mundo da existência dos vampiros. Que graças a alguns cientistas japoneses que criaram um tipo de sangue sintético, os vampiros puderam se revelar ao mundo. Deixando de viverem na escuridão, e passando a brigar por seus direitos como pessoas comuns. Mas como em tudo na vida, sempre existem aqueles que são contra as novidades. A série já esta na sua terceira temporada, sendo muito bem aclamada pela critica. Se bem que isso não quer dizer muito hoje em dia. Basta ver a série Crepúsculo, que para mim é uma verdadeira descaracterização de toda a mitologia vampiresca. Que vem sendo contada desde o Antigo Egito. Alem de series como Moonlight que são ridículas. Mas vale ressaltar que nem tudo está perdido, pois graças a escritores como Bran Stoker e Anne Rice, e mais recentemente Chalaine Harris, os vampiros estão sendo salvos de ficarem marcados como meras piadas. E não como os seres imponentes e misteriosos que as lendas fizeram o favor de mistificar.
No caso dos livros em que são baseados as temporadas de True Blood. Eles são ao todo 11 volumes até o momento. Sendo que aqui no Brasil foram publicados até o momento 3 desses 11. Eu devo admitir que ainda não li os livros para poder ter um parâmetro de que estão adaptando tudo o que lá está escrito. Mas se for tão bom quanto a série vem sendo, acredito que devam ser ótimas leituras. Agora com licença, pois a minha garrafa de True Blood já está aquecida, e preciso me alimentar. E lembrem-se, nunca convide um vampiro para entra em sua casa. Eles nunca mais irão embora.
Massacration é uma banda humorística de Heavy Metal (semelhante ao Spinal Tap) criada por integrantes do programa de humor da Rede Record intitulado Banana Mecânica, na época, chamado de Hermes e Renato. O quadro de humor no qual a banda aparecia acabou tomando proporções enormes e criando uma legião de admiradores, o que levou a banda a fazer concertos de verdade. Fazendo paródias de bandas de heavy metal como Manowar, Angra entre outras. A banda lançou em 2005 seu primeiro CD, Gates of Metal Fried Chiken of Death, produzido pelo ex-VJ João Gordo. E em 2009 eles lançaram o álbum Good Blood Headbangers. Álbum esse que mantém a escrita do primeiro. Com musicas divertidas e, tiradas inteligentes. Além é claro das participações especiais de cantores como o Falcão. Eu destaco as faixas: The Mummy e Sufocator of Metal. Lembrando é claro que a banda, assim como foi com os Mamonas Assassinas, não passa de uma brincadeira. Muito bem elaborada por sinal. Apesar de muitos erguerem a bandeira de que o que eles fazem é um desrespeito para com o movimento Heavy Metal. Que se deixe claro que cada um tem a sua opinião, mas pra mim não passa de intriga da oposição, pois sou metaleiro e admiro muito o trabalho dos caras. Temos muitas coisas mais importantes para nos preocupar do que ficar com essa briguinha entre estilos musicais. Pois quem quer ter respeito e não passar por situações de preconceito, tem que respeitar e fazer a sua parte também. A banda conta com a seguinte formação: • Detonator (Bruno Sutter) - vocal • Blondie Hammet (Fausto Fanti) - guitarra solo e vocal de apoio • Headmaster (Adriano Pereira) - guitarra rítmica • Metal Avenger (Marco Antônio Alves) - baixo e vocal de apoio • Straupelator (Fernando Lima) - bateria • Jimmy "The Hammer" (Felipe Torres) - bateria Metal is Forever!
Samurai 7 é baseado no famoso filme de Akira Kurosawa “Seven Samurai”. Que diga-se de passagem, é uma verdadeira aula de cinema. A historia do anime é bem semelhante ao filme. O que fica por diferenciá-los, é que o anime se passa em um futuro distante, em um planeta que poderia ter sido chamado de Terra. Onde houve uma grande guerra com samurais que mecanizavam os seus corpos. Com o fim das batalhas, muitas vilas passaram a viver em paz. Mas alguns dos samurais sobreviventes, sem ter escolha se juntam e formam os Nobuseri, que ficaram sendo conhecidos como os samurais arruinados. A historia se passa na vila de Kanna, onde esses samurais vão todos os anos para roubarem as colheitas e as mulheres do vilarejo. Cansados disso, os moradores resolvem contratar samurais que estejam dispostos a ajudar a vila a troco de sua produção de arroz. Então Riki, um garoto cheio de energia e as sacerdotisa Kirara e Komachi, vão a uma cidade a procura dos samurais.Apesar da historia já ser conhecida, pelo menos para quem já assistiu ao filme. O anime não deixa nada a desejar. É muito divertido você ir identificando os personagens. Pois as suas características foram mantidas. O que pra mim foi a melhor sacada do diretor Toshifumi Takizawa. Esse anime foi produzido pelo estudioGonzo em 2004, e conta com 26 episódios. Segue abaixo os trailers do filme e do anime. Agora com licença pois preciso afiar a minha katana e derrotar alguns Nobuseri.
O "Blur" começou no início dos anos 1990 com uma sonoridade não muito distante das bandas que dominavam a cena britânica da época. Era uma mistura do rock psicodélico e dançante do Stone Roses e afins. Com as guitarras e a introspecção de bandas como o My Blood Valentine, que fazia o estilo "shoegazer". Mas com o andamento de sua carreira o Blur desenvolveu o seu próprio estilo, resgatando elementos da música britânica e liderou uma verdadeira renovação no rock inglês, o chamadobritpop, se firmando como uma das mais importantes bandas da década .Separados por seis anos voltaram em 2009 tocando no maior festival ao ar livre do mundo o Festival de Glanstonbury. Essa é uma breve introdução sobre a banda, lógico para quem nunca ouviu falar sobre o Blur. Mas eu não estou aqui para falar da historia da banda, e sim, para destacar o que para mim é o melhor álbum do Blur.
Think Tank de 2003. O CD já começa pela ótima parte gráfica. Muito bem trabalhada, sendo discreta e ao mesmo tempo chamativa. È um verdadeiro jogo de contradições, mas é ai que está a graça. Ser o que não parece e, parecer o que não é. Ou seja, ser um ótimo disco e parecer que não é, ou parecer um disco sem importância nenhuma e ser um dos melhores já produzidos. Com relação as musicas, são muito bem escritas. Os arranjos musicais muito bem elaborados. Um disco pra você ouvir a qualquer momento do dia.
Eu indico as faixas: Out of Time, Brothers and Sisters e Me - White Noise.