In Flames

CD novo da banda In Flames, acho até difícil comentar, pois só tenho elogios. Ficou muito bom esse novo trabalho dos caras. A começar pela capa. Simples mas que mostra o amadurecimento da banda. Mantendo aquele clima dark que caracteriza a banda, mas com a mesma pegada de sempre. Volta a frisar, mais um ótimo trabalho dessa banda de Thrash Metal, que parece não perder o pique e nem a cadencia que sempre tiveram. Faixas a serem destacadas: Sounds Of A Playground Fading, Fear Is The Weakness. Então caro leitor, vá atrás do seu e se não concordar com a minha opinião, comente aqui.

Gostas do Delírio?... Baby!

Sandman – A Casa de Bonecas

Mais uma resenha de HQ, e agora é uma sobre o Senhor do Sonhar. Isso mesmo, o Sandman. Essa é uma edição encadernada que conta com as edições de #08 a #16 da revista Sandman. Portanto, quem já leu as antigas revistas publicadas pela antiga Editora Globo, naturalmente já leu essa historia. Onde a uma das irmãs do Sonho, a Desejo tenta fazer com que ele se apaixone novamente, assim como ela já tinha conseguido fazer em uma outra época. A historia é muito boa, eu aconselho a quem não conhece procurar essa edição, ou tentar conseguir tudo o que já foi publicado do Sandman. O diferencial dessa edição fica por conta de possuir uma introdução feita por Clive Barker, e por ter ao final da revista, uma espécie de ficha técnica dos artistas envolvidos com o arco. Fora isso nada de novo, pelo menos pra quem já conhecia a historia.

O Evangelho do Heavy Metal - E assim Dio criou o Metal

No início, Dio criou o violão. E Dio ficou feliz com sua criação mas não satisfeito, visto a imensidão de possibilidades. Logo após uma ou duas doses de Jack Daniel's ele fez a Guitarra e ficou maravilhado com sua criação.

Pensando que poderia ir ainda além, Dio criou o cavaquinho, mas vira que fizeste merda, então reservou seu novo invento.

Após alguns dias, novamente inspirado com um ou dois "on the rocks", Dio criou a Bateria, e ficou novamente maravilhado com o que acabara de conceber. Ainda pensando nas possibilidades, ele criou o tamborim e novamente teve a sensação de que fizera merda. Ele guardou também o tamborim.

As criações que foram guardadas pela insatisfação do criador foram um dia descobertas pelo anjo caído, Rodriguinho, que os entregou aos homens para atos musicais infiéis.

Deste então, Dio percebeu que o anjo caído possuía um exército de seguidores, que deturpavam a sua criação e ainda usavam armas poderosíssimas contra sua Heavy vontade, colocando mulheres altamente gostosas para dançar. Então Dio se enfureceu, e com o estrondo de um trovão ele criou o Baixo.
As criaturas malévolas, aliadas com luthieres infelizes, criaram o baixo de 6 e 7 cordas (possivelmente até mais), e Dio retrucou: - Isso se chama harpa! Mas a horda do mal não entendeu o que ele dizia.

Dio ainda sentia que faltava algo para que fosse possível um embate entre suas forças e as abnegações musicais criadas, então... Ele convocou seu anjo David Coverdale para que levasse aos homens o ensinamento do Vocal.

Furiosos, a horda do mal então nomeou Belo como seu evil sacerdote, nomeando também Netinho para sumo sacerdote, e eles deveriam perpetuar o anti-ensinamento do vocal.

No ápice de sua fúria, Dio convocou uma reunião ultra, mega, super importante para que seus novos sacerdotes pudessem ensinar os diferentes vocais da Heavy Metalismo para seus seguidores. Foram então nomeados: Rob Halford, Tony Martin, Bruce Dickinson, Ralph Sheepers, Tim Ripper Owens e Lemmy.

Lemmy fora chamado para ser um sacerdote vocal, mas estava muito chapado. Dio resolveu que ele iria ser o responsável pelas inscrições dos mandamentos, mas Lemmy ainda permanecia muito chapado e não entendia o que Dio falava, muito menos conseguia talhar em pedra. Lemmy chegou a esboçar esforço em talhar a pedra mas os fragmentos da pedra cortaram-lhe a face, dando a sua característica cara horripilantemente feia.

Mas Dio gostava de Lemmy, ninguém consegue explicar o porque, mas Lemmy é um dos escolhidos. Já tendo falhado nas missões de ser um sacerdote vocal e de ser o responsável pelos mandamentos, Dio conferiu a Lemmy uma chance de redenção.

Steve Harris havia criado um líquido dourado, espumoso que ele vivia a degustar. Numa tarde de sábado Steve Harris disse a Dio: - Cê veja essa bebida que eu criei! É ótima! Dio provou e adorou, e a batizou com o nome de "Cê veja", que logo depois se tornou Cerveja, por conta do sotaque dos paulistas.

A missão de redenção de Lemmy era trazê-la a nós, seguidores. Mas Lemmy foi além!

Ritchie Blackmore possuia uma fazenda e algumas cabeças de gado, mas sua fazenda estava em chamas, Lemmy passava por lá no exato momento e ouviu que Blackmore o chamava pedindo por socorro. Lemmy não pestanejou, correu em direção ao curral agarrou uma vaca pelos braços e atirou nas chamas, rogozijando-se de felicidade pelo seu ato espírito de porco. A vaca atirada ficara sobre o telhado, acima das chamas, e produzia um cheiro curioso... que despertou fome em Lemmy que provou um pedaço.

Lemmy então conseguiu sua redenção trazendo a nós seguidores a cerveja e o churrasco.

Dio estava contente com sua criação e a evolução e tudo que criara, mas o sentimento de que devia aumentar suas forças e ampliar seu exército ainda era latente. Resolveu Dio trazer de uma longínqua galáxia uma criatura de grande valor, seu poderoso anjo Yngie Malmsteen (por isso o Malmsteen não é humano) para que aprimorasse entre os mortais a técnica da guitarra, mas Dio viu que que sua técnica também não era humana, logo não seria possível tocar como aquele anjo intergaláctico.

Dio refletiu durante eras e foi auxiliado por Cozy Powell. Cozy disse a Dio que mandasse o Tony Iommy para disseminar a técnica da guitarra pelo mundo dos mortais. Tommy o fez com presteza, mas ele cometeu um erro e foi punido por isso.

Tony Iommy conheceu um promissor rapaz chamado Chimbinha, e teve Chimbinha como sua promessa de revelação e seu futuro sacerdote da Holly Guitar, mas Chimbinha era evil...

Todo conhecimento adquirido por Chimbinha fora usado para montar o Kalypso, profanando com um duro golpe o Heavy Metalismo. Por sua conduta e má utilização do ensinamento da holly guitar Dio castigou Chimbinha.

E Dio disse: "- Terás o cabelo mais esquisito que eu puder imaginar!" Isso explica o layout do Chimbinha. Não satisfeito, Dio ainda o castigou mais: "- Tua mulher terá a voz mais escrota que a do Dave Mustane." E assim se fez...

Tony Iommy foi a Dio explicar que fora inocente em toda a história, porque realmente acreditava no potencial de Chimbinha e não percebera suas evil intenções, mas Dio foi implacável.

Dio tomou-se de fúria novamente e castigou Tony Iommy:
"- Tú, Tony Iommy, deste poder ao inimigo! Tú foste burro pra caralho! Qualquer dia lançarão o Guitar Hero - Chimbinha para PS2, PS3 e PC, profanando ainda mais meu nome. Tú sofrerás minha ira!"

Dio decepou-lhe o coto do dedo, tornou seu bigode indestrutível e o obrigou a ter Ozzy Osbourne como seu vocalista por anos.

Fonte: http://rock-fuckin-roll.blogspot.com/

Batman em 10 Eventos – Contagio (evento 10-10)

Como virou de praxe aqui no Brasil. Basta dar na cabeça dos editores, que eles resolvem zerar as revistas e começar tudo de novo. Só a numeração, pois as historias sempre tem continuidade. Principalmente aquelas revistas que saem todos os meses. E como o Batman é um personagem mensal, suas revistas não fugiram a regra. Bem depois das edições que contaram a saga A Queda do Morcego. A Editora Abril Jovem, zerou novamente as suas edições e começou a lançar nas bancas duas novas revistas do Homem Morcego. A revista Batman e Batman Vigilantes de Gotham (vamos parar um pouco e fazer uma reflexão, se era para lançar duas novas revistas, por que não continuar com as duas que já vinham sendo publicadas todos os meses?). Voltando ao assunto principal, em meados de 1998, foi publicada uma mini-saga chamada de contagio. Mais precisamente nas edições 17 e 18 das duas revistas. A historia contada é sobre um vírus mortal, que entra em contato com algumas pessoas e que começa a se espalhar rapidamente pela cidade. O Homem Morcego, Robin, Asa Noturna, Azrael e a Mulher Gato (isso mesmo, você não leu errado e muito menos eu escrevi errado, a Mulher Gato ajudando o Cavaleiro das Trevas), tentam impedir que Gotham vire um cemitério. Lógico que essa historia só poderia ter sido contada pelos loucos Chuck Dixon, Alan Grant e Garth Ennis. Alem de contar com a ajuda de Dennis O’Neil e Doug Moench. Já os desenhos foram feitos por uma serie de desenhistas. A serie é boa, não chega a ser uma grande obra, mas da para passar o tempo lendo as 4 edições.

Bom, é isso ai grande leitor do Planeta Alternativo Magazine. Espero que você tenha gostado e passe sempre por aqui. E caso você tenha alguma sugestão de revista, deixe um comentário aqui mesmo.

Um abraço, e até a próxima!

TM

Batman em 10 Eventos – Batman de Neal Adams (evento 09-10)

Em meados dos anos noventa, a editora Nova Sampa lançou uma serie de revistas ou formatinhos. Onde eram publicadas varias historias clássicas dos personagens da DC Comics. E o carro chefe para variar um pouco era o Batman. Eram historias fechadas, e que não faziam parte da cronologia das revistas de linha, publicadas na época pela editora Abril. E essa edição tem um fato curioso que aconteceu comigo. Pois a encontrei a venda, em um catalogo de “bugigangas”. Sabe aquele que a sua mãe vende ou, alguma vizinha vem e te oferece para ver. No meu caso foi a primeira alternativa. Quando eu vi a revista no catalogo, resolvi compra la. Não pelo preço, pois mais tarde notei que no catalogo a revista era mais cara do que o preço de capa. Mas por curiosidade. Quando ela chegou percebi que tinha pago caro, pois o preço para a época era a de uma revista de tamanho grande, como a do Conan. Chateado com isso fui ler e tive a minha segunda surpresa. O preço realmente estava de acordo com a qualidade dos roteiros. Pois a revista conta com 4 historias. Sendo elas escritas por Denny O’Neil nas três primeiras (O Fantasma do Matador dos Céus, Pinte um Quadro para o Perigo e O Juramento da Sepultura) e por Len Wen e Marv Wolfman na ultima (A Casa Que Aterrorizou Batman). E que apesar dos nomes exóticos, são historias muito boas. Onde o Homem Morcego atua como verdadeiro detetive que é. Já com relação aos desenhos, eles foram feitos pelo grande Neal Adams. Pra muitos um desconhecido, para os fãs da nona arte, um mestre do lápis. E com a ótima arte final de Dick Giordano. Uma verdadeira obra de arte. Obra indispensável em qualquer coleção.

Batman em 10 Eventos – A Morte de Batman O Filme (evento 08-10)

Essa é a edição de numero 36 da saudosa revista Super Powers. Pra vocês entenderem um pouco o que significava esse revista, para nos leitores que possuem mais de 25 anos. Essa revista era como a revista DC especial hoje em dia. Onde eram publicadas aventuras que não interfeririam tão diretamente na cronologia, ou que faziam parte da cronologia, mas que não cabiam nas revista de linha. Resumindo, eram ótimas publicações. E nessa edição, foi publicada uma historia escrita pelo Chuck Dixon. Essa historia se passa bem depois da saga A Queda do Morcego. Onde o novo Batman enfrenta o Coringa (novidade). Que alias estava tentando realizar as filmagens da morte do próprio Homem Morcego. Se ele consegue ou não, só lendo a revista. A historia é bem divertida, na minha opinião. E conta com os desenhos Graham Nolan.

Batman em 10 Eventos – Liga da Justiça e Batman / Batman – A Queda do Morcego (evento 07-10)

Em agosto de 1994, a editora Abril colocou nas bancas a revista Liga da Justiça e Batman. Onde apesar de contar com boas historias da Liga, o carro chefe da revista era a saga A Queda do Morcego. Pra mim, essa é uma das três melhores sagas que já tive a oportunidade de ler (as outras seriam Guerras Secretas da Marvel e Apocalipse do Spawn). A historia começa com um Bruce Wayne sentindo intensos sinais de fadiga muscular e mental. Tudo por que o efetivo policial de Gothan estava reduzido e a criminalidade em alta, tornando as ruas da cidade em um verdadeiro matadouro.

Mas o Homem Morcego estava fazendo de tudo para manter a paz. Só que infelizmente surgiu Bane. Um fugitivo da ilha-prisão de uma ilha do Caribe. Um ser desprezível, que serviu de cobaia para um experimento com uma droga chamada de Veneno. Droga essa, que pretendia ser usada na criação de um exercito. O resto da historia, bem como as conseqüências do confronto do Homem Morcego com o Bane, só lendo as revistas. A Panini Comics, há pouco tempo relançou a saga em um encadernado.

Na realidade ela relançou só a parte do confronto do Batman com os vários vilões e a briga com o Bane. A edição da antiga Super Powers que conta a origem do Bane ficou de fora. Assim como a fuga no Asilo Arkan de alguns super vilões. E a seqüência que conta o retorno do Homem Morcego, assim como as historias do seu substituto temporário, ainda não foram anunciados se serão relançados. Então caro leitor, se você quiser ler a saga inteira. Procure em algum sebo as edições. Elas são as seguintes: Liga da Justiça e Batman da nº 1 até a 18 e Batman nº 1 ate a nº 11.

Batman em 10 Eventos – DC Especial/Batman Preto e Branco (evento 06-10)

Essa é uma edição encadernada que reuniu varias historias escritas e, desenhadas por uma turma de peso (e não é o Ronaldo e nem o Adriano do Corinthians). Nela contamos com Paul Dini, Alex Ross, TY Templeton, Marie Severin, Chris Claremont, Steve Rude, Mark Buckingham, Kelley Puckett, TIM Sale, Steven T. Seagle, Daniel Torres, Warren Ellis, Jim Lee, John Byrne, Paul Pope, John Arcudi, Tony Salmons, Paul Levitz, Paul Rivoche, Walter Simonson, John Paul Leon, John Buscema, Brian Azzarello, Eduardo Risso, Howard Chaykin, Jordi Bernet, Alan Brennert, Jose Luis Garcia – Lopez, Harlan Ellison, Gene Ha, Tom Peyer, Gene Colan, Tom Palmer e com o Pin-Ups de Ivan Reis, Joe Prado, Joe Bennett, Marcelo Campos e Greg Tocchini e capa de Mike Mignola. Onde eles tiveram total liberdade de cortar a sua visão da maior de todas as lendas. Com esse time preciso falar mais alguma coisa. Só posso acrescentar que anterior a esse encadernado foi lançado uma minissérie também com outros desenhistas e roteiristas. Muito boa também, diga-se de passagem.

Batman em 10 Eventos – Grandes Astros/Batman & Robin (evento 05-10)

Em Janeiro de 2007 a Panini Comics trouxe para o Brasil a serie Grandes Astros Superman e Batman & Robin (All Stars originalmente publicado em 2005 nos EUA). Nessa serie os roteiristas Grant Morrison (Superman) e Frank Miller (Batman & Robin) tiveram total liberdade para escrever as historias dos personagens da forma que os dois quisessem. Bom a do Superman eu vou comentar depois. Agora é a vez da do Batman. Infelizmente a serie teve apenas 10 edições lançadas. Sendo que ela não chegou ao final. Pois por culpa do Miller nos atrasos em mandar os roteiros para o desenhista Jim Lee. Motivo dos atrasos é que na época o Sr. Miller estava realizando as filmagens do longa The Spirit (que ficou horrível, mas é assunto para outra resenha). E atraso também do grande Lee, que como outros grandes desenhistas, pegam vários projetos e acabam demorando para finalizar os desenhos. Tenho que admitir que as historias são muito boas, e os desenhos nem se fala. Só gostaria de poder ler o final da serie. O legal é que a edição 4 possui uma pagina sêxtupla da batcaverna.

E um fato curioso, foi o lançamento da edição 10 nos EUA, onde os palavrões falados pela Batgirl não foram tarjados de preto. Erro na edição mesmo. O que ocasionou que alguns fãs compraram essas edições e colocaram no E-bay para quem quisesse ter a sua. Lógico que a DC Comics viu o erro e recolheu as edições que ainda estavam nas bancas e as trocou pelas edições corrigidas. Bem que eu gostaria de ter uma dessas edições sem censura.

Batman em 10 Eventos – O Cálice (evento 04-10)

Mais uma resenha do Cavaleiro das Trevas. E dessa vez é a revista Batman – O Cálice. Escrita por Chuck Dixon, ela conta a historia de um misterioso pacote endereçado a Tomas Wayne, mas que chega para o seu filho, Bruce Wayne. Dentro do pacote existe um cálice que parece ter sido usado na ultima ceia por Jesus Christo. Três inimigos do Batman ficam sabendo sobre o cálice e entram em confronto por ele. Os inimigos são Ra’s Al Ghul, o Pingüim e a Mulher Gato. A historia é interessante, mas eu fiquei com a censasão de que o roteiro foi encurtado ou censurado em um determinado trecho. Parece faltar um pedaço mais ou menos lá pelo meio da historia. Falo isso por conhecer muito bem as historias escritas pelo Dixon, e posso garantir que elas são muito boas. Mas pode ser apenas impressão minha. Já os desenhos e cores ficaram a cargo de John Van Fleet. E diga-se de passagem, ficaram muito bons.