sexta-feira, 28 de maio de 2010
A Grande Maquina
Eu sei que já falei isso em outra resenha, mas é muito bom quando você vai a uma revistaria, e encontra material diferente e de ótima qualidade. Ex-Machina segue essa escrita. Não porque ganhou o premio Eisner (que para mim ultimamente parece o Oscar, e às vezes premia cada coisa). Mais sim por ser muito bem escrita. Criada por Brian K. Vaughan (X-Men Millenium / Os Leões de Bagdá / Y- O Ultimo Homem), conta a historia de Mitchel Hundred, que sofreu um acidente com um pequeno aparelho desconhecido. Que como conseqüência deu habilidade a Mitchel de conversar com qualquer aparelho, independente de ser eletrônico ou não.
Mas a Grande Maquina ficou no passado e agora Hundred se tornou o prefeito da maior cidade americana, isso mesmo, Nova York, a Big Apple. E se você acha que a vida de Mitchel ficou mais fácil, se engana. Ele tem que resolver não só os problemas normais de uma grande cidade. Mas precisa acabar com a falta de credibilidade que ele possui perante boa por parte da população, e principalmente por uma parcela da policia. O interessante é que Vaughan faz fleches do passado de Mitchel durante o decorrer das historias. Explicando assim, os motivos por que Mitchel resolveu deixar de ser super-herói.
Foram lançados três encadernados. A Editora Panini lançou em 2005 o álbum Ex-Machina – Estado de Emergência, que conta a origem tanto do herói quanto do prefeito. O segundo, Ex-Machina – Símbolo saiu primeiro em forma de mini-serie em 2007 pela Editora Pixel e recentemente foi lançado num encadernado pela Editora Panini e em 2009 a Editora Panini lançou o terceiro encadernado Ex-Machina – Fato VS Ficção e, que conta com três arcos. Com relação aos desenhos, é difícil falar mal. Porque o desenhista Tony Harris da uma verdadeira aula. Se utilizando de vários recursos para criar os personagens e cenários. No primeiro encadernado tem uma parte com várias pinups das paginas mostrando como Harris trabalha. Ai você junta um ótimo roteiro, uma técnica de desenho maravilhosa, completada com uma arte final ótima realizada por Tom Feister e uma colorização perfeita realizada por JD Mettler. Essa é Ex-Machina, uma revista indicada para quem gosta de quadrinhos de qualidade, onde, os criadores têm respeito por você leitor.
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