quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
Coisa que ninguém ousou perguntar: Como os Transformers ganham vida?
Quem já brincou com Transformers deve ter se perguntado pelo menos uma vez: Como esses brinquedos são criados?
O processo de criar um Transformer do zero é muito mais complexo do que imaginamos. O pessoal do Gizmodo, um dos maiores sites de tecnologia do mundo, teve a oportunidade de dar uma olhada nos bastidores da Hasbro e ver como todos os Transformers – do Optimus Prime ao Megatron – são imaginados, projetados e trazidos à vida. A matéria completa está aqui.
Quem explicou todo o processo foram o diretor sênior de design, Josh Lamb e o designer de produtos, Lenny Panzica, na oficina do QG dos Transformers em Providence, Rhode Island (EUA)
O DESIGN DOS ROBÔS
A sede da Hasbro abriga as equipes de design responsáveis por alguns dos brinquedos mais populares do mundo: Star Wars, Marvel, My Little Pony e Monopoly. Na sala de conferências, longe dos escritórios onde são projetados centenas de brinquedos todo ano, uma equipe acaba de definir a evolução de alguns novos Transformers Beast Hunters, da concepção até os modelos finais.
Lamb e Panzica, que comandaram o design dos Beast Hunters desmontaram as gerações anteriores de Transformers — todos pintados de cinza, para trabalhar apenas com a geometria das peças — e montaram Frankensteins, que seriam as novas criações.
Depois de definir alguns conceitos gerais para cada um, desenha-se um esboço de como poderiam ser os produtos finais. e isso é mais difícil do que parece! O Dragão vai disparar mísseis de fogo? Que tipos de armas você pode colocar numa forma sem estragar outra?
O robô vem por último: ”Primeiro você define o modo alternativo (veículo ou animal), e depois volta para o robô”, explica Panzica.
FAZENDO FUNCIONAR
A Hasbro trabalha de perto com a respeitada fábrica de brinquedos Takara Tomy, com quem tem uma parceria desde 1984, quando as duas apresentaram pela primeira vez os Transformers. A Takara manuseia a engenharia das peças, assim como a escala e as articulações, mas o processo de design vai e vem entre Japão e EUA.
PEÇA POR PEÇA
Isso não quer dizer que a Takara faz sozinha a parte da montagem; na verdade, a colaboração aumenta ainda mais. Os floreios do design entram aqui, por exemplo: o antebraço precisa de mais espetos?
As peças são definidas no que é chamado de colapso de moldes, que mostra todas as peças que vão no brinquedo. Eles dividem tudo por material, tipo de molde e cor. Os designers da Hasbro e Tanaka vão, então, se debruçar sobre as peças desmontadas durante vários dias, até resolver como fazer o brinquedo mais legal e divertido e com a melhor qualidade sem precisar usar tantos materiais, já que isso faria com que um Transformer custasse o mesmo que um PlayStation.
AUTOBOTS, TRANSFORMAR E RODAR!
Uma vez que tudo isso tenha sido decidido, os planos vão para o estágio de modelagem. Isso significa que é hora de construir de fato os brinquedos
Nesta fase, o Transformer está quase completo. É feito um desenho em CAD para conferir se a transformação irá funcionar. Mas, ao contrário de outros bonecos e brinquedos, que precisam de um escultor para fazer todos os detalhes, os protótipos de Transformers literalmente são feitos na oficina da Hasbro. É uma fabrica antiga, onde alguns dos primeiros bonecos G.I. Joe foram manufaturados, e agora ela usa alguns dos equipamentos de impressão 3D mais modernos do mundo.
Depois que um protótipo é totalmente montado ele vai para uma montadora de modelos, que vai analisar todas as funcionalidades. Se alguma coisa estiver meio solta ou se o brinquedo inteiro estiver meio desconjuntado, ele mexe no CAD e testa novamente. É basicamente uma fase de teste individual.
Depois disso, será pintado manualmente cada modelo mestre de Transformer antes que ele vá para a produção em massa. A figura na parte de trás de cada caixa? Foi pintada em Providence.
E a partir daqui, o protótipo vai para as fábricas.
A OPINIÃO DE CRIANÇAS DE CINCO ANOS
Os designers de Transformers na Hasbro normalmente trabalham em 200 modelos por vez, desde produtos que serão lançados no mesmo ano a outros que só estarão disponíveis em dois ou três anos. “Nós estamos prevendo o que será brinquedo para as crianças em 2015″, diz Lamb. Isso não é fácil.
De fato, já é difícil o bastante descobrir do que as crianças gostam hoje. Para isso, a Hasbro montou o que ela chama de “Fun Lab”, em Providence. Crianças das escolas e creches locais são levadas pra lá — depois de seus pais assinarem rígidos acordos de não-divulgação — e recebem brinquedos do futuro para fazer uma farra. Há uma estrutura pré-definida nessas sessões, mas, em sua maioria, elas giram em torno de uma ideia bem simples: descobrir o que é divertido, em vez de uma sala cheia de adultos que têm um tempinho livre durante o dia.
Fonte: http://www.emdisa.com.br/index.php/684/
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