Lanterna Verde Nº25 – Bom acho que não preciso comentar a respeito dessa revista ou sobre a saga. Pois quem vem acompanhando o blog, já está cansado de ler os meus comentários sobre A Noite Mais Densa. Então caro leitor se você é novo por aqui, e quer saber um pouco sobre do que se trata essa saga. Procure pelas resenhas: Caixa de Pandora II – A Missão e Caixa de Pandora 3 – Jugament Day.
Vertigo Nº 7, 8, 9, 10 – Já faz um tempo que eu queria falar sobre essa revista. Bom chegou a oportunidade então. Essa revista veio pra substituir a antiga Pixel Magazine e Fabulas Pixel, que eram publicadas pela editora Pixel (ver resenha Caixa de Pandora II – A Missão). Como a Pixel cancelou as revistas, a editora Panini Comics adquiriu os direitos de publicação da linha Vertigo no Brasil. Infelizmente pra mim, não com a mesma competência que a pixel vinha fazendo. Apesar da Pixel ter cancelado as revistas sem nenhuma explicação ou não ter comunicado aos leitores que acompanhavam sobre o cancelamento e nem o motivo. O mix que a revista apresentava era muito melhor do que o que a Panini vem publicando. Na questão material gráfico, ou seja papel, a Pixel publicava em couche, já a Panini em piza brite. Sem contar a disposição das historias, pois todo bom editor sabe que não se começa historias em paginas pares. Motivo? Para que a historia não termine em paginas impares, mostrando assim o final da historia enquanto o leitor ainda está lendo a pagina anterior ao final. Erro infantil, que dificilmente costumo ver
Almanaque Meteoro Nº 1 & 2 – Nada mais é do que um “Prozine” ou seja um fanzine só com a presença de profissionais. Palavras do seu editor Roberto Guedes. Que a principio pra mim, nada mais era do que uma forma narcisista de se vangloriar. Dizendo que apenas os melhores estariam fazendo parte da revista. O que no final da edição Nº 1 tive que concordar. Realmente as duas edições são muito boas. O Almanaque Meteoro é uma revista que conta não somente com historias do Meteoro, cujo nome batiza a revista. Ela é sim uma revista que tem o intuito de estar publicando historias de vários outros personagens, alem de contar com entrevistas, fatos curiosos que marcaram os quadrinhos no Brasil, e principalmente matérias sobre o mundo da nona arte. As edições pecam um pouco na diagramação das historias, cometendo erros como começar historias em paginas pares. Mas nada que desvalorize a revista. Pois se a grande maioria aceita os erros das grandes editoras. Por que criticar o erro de uma publicação independente. Como eu venho sempre dizendo caro leitor. Procure conhecer as publicações que vem sendo feitas aqui no Brasil, independente ou não. Pois tem muitas revistas boas sendo publicadas. E que infelizmente não contam com o apoio das distribuidoras, ou com o apoio da mídia especializada. O que não impede os seus editores. Mas que seria uma ajuda a mais para re-estabelecer o mercado de quadrinhos nacional, e que um dia existiu por aqui. E se você caro leitor quiser saber um pouco mais sobre o Almanaque Meteoro entre em contato com o Guedes: guedesbook@gmail.com ou http://guedes-manifesto.blogspot.com. Ou adquira as revistas pelo site da Comix: WWW.comix.com.br.
Tempestade Cerebral Nº 5 – Essa é a quinta edição dessa publicação realizada por Alex Mir. Se trata de uma revista trimestral que conta com a participação de vários artistas. Com personagens e historias muito variadas. O que me agrada muito no mix da revista. Ela começou a ser editada em dezembro de 2007. E apesar de ser uma publicação independente, vem se mantendo no mercado desde então. As historias que fazem parte do mix são muito bem trabalhadas. Assim como os desenhos que são muito bem feitos. O ponto negativo fica apenas para o que ocorre com todas as publicações nacionais independentes, a baixa divulgação. Não por parte dos seus criadores, mas sim pela mídia especializada que não se dá conta de que temos grandes talentos espalhados por ai. E que com um pouco de apoio por parte deles, o nosso mercado de quadrinhos poderia muito bem se igualar ao mercado interno que existe na França e na Itália. Mas como já disse em outra resenha, é mais rentável comprar e vender os pacotões americanos e japoneses. Pois já vem tudo mastigado, basta engolir. Agora caro leitor se você é do tipo de pessoa que não agüenta mais essa porcaria que vem vindo da America do Norte ou da Ásia. Comece a procurar pelos nossos artistas independentes e suas HQs, que eu garanto que vocês não irão se arrepender. O mais divertido nas revistas Tempestade Cerebral, é que desde o numero 2. As revistas vem tendo duas capas. E as edições 2, 3 & 4 são no estilo Flip-Flap. A quem gosta, e á quem não goste desse tipo de edição. Eu acho interessante. Alem é claro de que a edição 4 é de aniversario, e conta com 8 capas. Isso mesmo, você não leu errado. 8 capas! Parece loucura, mas não é. Gostaria que alguém me mostra-se qualquer publicação de uma grande editora que tenha vindo com esse tipo de trabalho. Então caro leitor, ficou interessado? Acesse os endereços e vá conhecer um pouco mais sobre as publicações: WWW.comix.com.br, WWW.4mundo.com, WWW.bodegadoleo.com ou entre em contato pelos e-mails: multipowers@ig.com.br e alexandre1736@terra.com.br.
Prontuário 666 – Edição que conta o que aconteceu com o Zé do Caixão enquanto esteve detido. Quem quiser pode ver a resenha completa no review Caixa de Pandora.
Yeshuah – O Circulo Interno O Circulo Externo – Essa é uma HQ que conta a historia de Jesus Christo. Os roteiros e desenhos ficaram a cargo do grande Laudo Ferreira e a arte final foi feita pelo criador do místico pincel de três pelos Omar Viñole. Essa é a edição dois de três. Então não vou fazer uma resenha detalhada dela aqui. Vou aguardar e assim que for publicada a ultima parte farei então um review detalhado contando tudo a respeito. Desde o projeto até a sua publicação. Aguardem.
Bando de Dois – Essa HQ é foi escrita e desenhada pelo Danilo Beyruth e conta com o apoio do Proac (Programa de Ação Cultural do Estado de São Paulo). A historia em si, como diz a resenha da ultima capa. Nada mais é do que uma historia de faroeste italiano ambientada no nosso cangaço. Mais precisamente um pouco depois da morte de Lampião. Isso é ruim? De maneira nenhuma! Pra mim, Beyruth se utiliza de um dos melhores temas brasileiros para contar uma ótima historia. Os desenhos são muito bons. E a disposição dos quadros, bem como os jogos de “câmera” foram muito bem elaborados. Dando a impressão de que o leitor esta assistindo a um filme e não lendo uma HQ. O que eu achei ruim, ou melhor, o que não me agradou. É que eu fiquei com a impressão de que o roteiro teve que ser enxugado para caber nas suas 94 paginas de historia, descontando as capas (total de 98 paginas). Mas vale muito apena procurar por essa publicação. Pois com isso começamos a ter indícios de que pelo menos o estado está começando a querer investir nas HQs nacionais. Está engatinhando ainda, mas estão tentando.
Então caro leitor, vá as compras e tenha uma boa leitura!
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