Frauzio

Quando falamos em quadrinhos escatológicos. O primeiro nome que vem a cabeça é o do grande desenhista brasileiro Marcatti. Só que infelizmente as editoras brasileiras não pensam dessa forma, e muitos leitores de quadrinhos também não. Mas isso não impede os nossos desenhistas.

Em 2001 a editora Escala tentou colocar no mercado uma serie de revistas em formato A5. Edições essas, onde vários desenhistas desconhecidos tinham a possibilidade de divulgar os seus personagens. Mas o carro chefe desse projeto era uma edição feita pelo desenhista Marcatti. Onde ele nos apresentava um de seus personagens mais carismáticos e escatológicos. O famigerado Frauzio. Com historias que beiravam a falta de bom censo. Marcatti colocava o seu personagem nas mais estranhas situações. O pior era que o Frauzio nunca se dava bem no final. Só que infelizmente tudo que é bom dura pouco. A revista teve apenas seis edições. Mas não foi só o Frauzio que teve a sua revista cancelada. Todo o projeto que a Escala tinha colocado em pratica, também terminou. Em 2003 a Pro-C Editora tentou voltar com as edições do Frauzio. Agora em formato Americano. Mas infelizmente também não durou muito. E pior ainda foi a distribuição dessa edições. Pois aqui na cidade onde eu resido (Jaboticabal/SP), tive o prazer de ler apenas a segunda edição. Não sei o que aconteceu. Mas os fãs daqui acabaram ficando a ver navios. Eu aconselho a qualquer um que tiver a oportunidade de adquirir qualquer edição desenhada pelo Marcatti, que o faça. Garanto que você não irá se arrepender. Agora com licença, pois preciso re-ler a minha coleção. Uma boa leitura a vocês.

Paradise Lost

Dando seqüência as resenhas de bandas de metal extremo. Chegou a vez da banda Paradise Lost, considerado o pai do Gothic Metal. Banda que surgiu na Inglaterra, mais precisamente na cidade de Halifix. O álbum em destaque é o “Gothic” de 1991. Álbum que na minha humilde opinião, é o mais completo de todas as resenhas. Com um vocal que vai do grave ao médio, com guitarras cadenciadas e estridentes na dose certa, e com uma bateria que dita todo o ritmo da coisa. O Paradise Lost mostra a que veio nas doze faixas do álbum. Sendo que quatro são bônus. Como já disse e volto a repetir, um álbum completo. Ele conta com a seguinte formação: Nick Holmes – vocals, Gregor Mackintosh – lead guitar, Aaron Aedy – rhithm guitar, Stephen Edmondson – bass guitar e Matthew Archer – drums. E quem quiser saber mais sobre a banda, basta ir ao site: WWW.evilhorderec.com ou WWW.paradiselost.co.uk. As faixas em destaque são: Dead Emotion, Shattered e Rotting Misery.

Ex-Machina

Ex-Machina

Ex-machina – “Marcha a Guerra” e “Fumaça e Fogo”. Esses são mais dois encadernados contendo mais dois arcos dessa que pra mim é sem duvida uma das maiores series de quadrinhos. O roteirista Brian K. Vaughan vem se superando a cada arco. Sem contar com os fabulosos desenhos de Tony Harris, a arte final de Tom Feister e a colorização de JD Mettler. Não tenho mais o que acrescentar. Já falei tudo o que poderia ser dito sobre essa serie, basta você caro leitor procurar as outras resenhas a respeito dela. Então de me dêem licença, pois tenho uma audiência com o prefeito Hundred.

Boa leitura!

Enthroned

Enthroned

Com um Death Metal pesado chegando a ser comparado com bandas como Malevolence Creation e Hypocrisy (na fase mais antiga da banda). Apresento o Enthroned. Com um vocal estridente, guitarras rápidas e contando com uma bateria bem pesada. Isso é o que podemos concluir desse álbum intitulado de “Xes Haereticum” de 2004. Banda essa que tem origem na Bélgica, e que foi formada em 1993. E que conta com a seguinte formação neste álbum: Sabathan – bass and lead vocals, Nornagest – guitar and vocals, N. Daemon – guitar e Alsvid – drums. O álbum conta com treze faixas. Mais informações sobre a mesma, basta ir ao site: WWW.evilhorderec.com ou WWW.enthroned.be. As faixas em destaque são: Crimson Legions e Satanic Metal Kult.

A Metamorfose

“A adaptação de Peter Kuper de A Metamorfose, de Kafka, é tão singular quanto essa bizarra historia. Seu estilo transmite o horror desse clássico.”

Will Eisner

Com relação aos desenhos, eu concordo completamente com o grande mestre Will Eisner. Mas com relação ao roteiro. Fica difícil. Sei que quase todo mundo idolatra o escritor Frans Kafka. Mas a historia tem um final tão broxante. Você começa a ler a HQ ou o livro, e quando a historia chega no seu clímax. Quando você espera um final que vai dar uma reviravolta. Nada, isso mesmo, nada acontece. É decepcionante. A HQ só vale pelos desenhos do Kuper. Que são muito bons. Uma verdadeira obra de arte. Mas vai de cada um. Pois gosto não se discute. Fica ai então caro leitor, mais uma dica de uma razoável revista.

My Dying Bride

Falando em Gothic Metal. Apresento o My Dying Bride. Uma banda de origem britânica, fundada em meados de 1990. Que neste álbum em destaque conta com a seguinte formação: Aaron – vocals, Adrian – Bass, Andrew – Guitar, Hamish – Guitar, Sarah – Keyboard e Shaun – Drums.

O álbum a ser analisado é o “Songs of Darkness, Worlds of Light” de 2004. Suas musicas são mais densas, guitarras mais lentas e um vocal mais grave e muito calmo.

O CD conta com oito faixas, distribuídas em 59’e30” de audição. Quem não estiver acostumado com esse tipo ou estilo de musica, certamente vai acabar cochilando durante as faixas. Não vá pensando que se trata de um álbum ou estilo ruim, é que é um pouco cansativo. Mas muito gostoso de ouvir. Quem quiser saber mais sobre essa banda, pode acessar o site: WWW.evilhorderec.com ou o site oficial da banda WWW.mydyingbride.org.

E as faixas em destaque são: The Scarlet Garden e The Blue Lótus.

10 Pãezinhos - Meu Coração, Não Sei Por Que

“Era uma vez uma historia, uma historia de amor. Embora, para alguns, fosse uma historia de viagens, de ritos de passagem e, para outros, de sonhos e desejos, era, ainda assim, uma historia de amor.”

Só esse texto inicial, já diz tudo o que se precisa saber sobre essa HQ. Mas como não estamos aqui para deixar você caro leitor sem a nossa opinião, mesmo que você não queira saber sobre ela. Vamos comentar assim mesmo.

Tenho que ser sincero, nunca tinha lido nada da serie 10 pãezinhos. Que pra quem não sabe, teve origem nos “famigerados” fanzines. Mais precisamente em meados de 1997. Os irmão Fabio Moon e Gabriel Bá, criaram o fanzine de nome 10 Pãezinhos. Que teve ao todo 40 edições. E devido ao sucesso do fanzine, os irmão resolveram explorar uma linha mais profissional, publicando de forma independente suas criações.

Meu Coração, Não Sei Por Que. Faz parte da serie de revistas independentes.

A primeira vista, a historia pode parecer feita somente para crianças, mas enganasse quem pensa dessa forma. O roteiro é muito bem escrito, onde os irmão, se revezam nos desenhos, nos contando, no caso, uma linda historia sobre a amizade de três crianças e o caso amoroso entre duas dessas três. Uma ótima obra para qualquer leitor de quadrinhos que goste de uma boa historia. E quem quiser saber um pouco mais sobre a serie, pode visitar o site WWW.10paezinhos.com.br. Caro leitor, procure o seu exemplar e divirtas se.

Darkthrone

Fala grande leitor do blog Planeta Alternativo Magazine. Fui convidado para falar um pouco sobre bandas de Black/Death e Gothic Metal. Então eu estarei fazendo uma serie de seis resenhas sobre algumas bandas dos gêneros citados.

E pra começar, estou trazendo uma banda de origem norueguesa. Estou falando do Darkthrone. Banda essa que iniciou as suas atividades em meados de 1990 e, que de lá pra cá vem escrevendo uma historia de sucesso e muita blasfêmia. Onde guitarras sujas e vocais extremamente rasgados fazem desta banda um referencial único as bandas de Black Metal no mundo inteiro.

No caso estou destacando o álbum “The Cultis Alive” de 2006. Um álbum cheio de atitude, furioso e muito blasfemo. Como já havia citado, característica principal da banda. São dez faixas muito bem executadas pela dupla que compõem a banda. Sendo eles: Ferniz (bateria, letras e backing vocals) e Nocturno Culto (vocal, baixo e guitarra solo). Achou estranho, mas é isso mesmo, são apenas dois caras que escrevem as letras e tocam cada instrumento utilizado. E com muita maestria e competência, diga-se de passagem. E os fãs brasileiros foram agraciados com um presente da gravadora. É que a edição nacional conta com o EP – “Tôo Old, Tôo Cold” como bônus ao final do CD. Ou seja, muito Black Metal aos adoradores do culto. Para saber um pouco mais sobre a banda, tem uma loja em Curitiba que trabalha com o material dos caras, basta ir ao site WWW.evilhorderec.com e dar uma pesquisada.

Já ia esquecendo, eu destaco as faixas: Whiskey Funeral, Forebyggende Krig e Tôo Old, Tôo Cold.

Quadrinho Nacional: Vulto

Vulto é um personagem criado por Wellington Santos e meados de 1990 e que graças ao “apoio” que existe aos quadrinhos brasileiros só em meados de 2007, é que Wellington conseguiu de forma independente publicar a primeira edição do seu personagem. A historia é a seguinte: o soldado Nelson, que fazia parte de um grupo denominado G.E. (Grupamento Especial), descobre que a sua equipe mantinha ligações com o narcotráfico. Com essa descoberta, Nelson começa a investigar o grupo e a reunir provas contra os mesmo. O grupo descobre e tenta eliminá-lo. Após se salvar desse fato, Nelson resolve criar uma identidade secreta. Surge então o Vulto. Um herói sem medo, que varre as ruas da cidade de Belo Horizonte dos traficantes e corruptos. Esse é o enredo principal das aventuras do Vulto. Gostei muito do personagem, as histórias são muito bem escritas. E os desenhos do Wellington também são muito bons. O que não me agrada muito e isso eu já comentei na resenho sobre o Leão Negro, é essa fixação por fazer sombras pelo computador. Fica tão feio, não me agrada mesmo. Mas essa é a minha opinião. Há quem goste. Mais uma ótima publicação nacional que você pode adquirir no WWW.jupiter2hq.blogspot.com.

Uma ótima compra e uma boa leitura.

Serviço de Utilidade Publica

Esse post é um pedido do pessoal da Editora Casulo. Onde estaremos publicando o seu catalogo de revistas/fanzines. Segue abaixo as edições e suas sinopses.

Essa é a edição de numero 0 do PA!. Ela foi criada em 2001 pelos alunos do curso de desenho da cidade de Jaboticabal. Curso esse que é ministrado ate hoje pelo desenhista Reno. Incentivados pelo evento de quadrinhos que havia ocorrido em meados de 2000.

Nessa edição temos a participação dos artistas: Ed Silva (Queixo), Gelatto, Renato Bedore, os irmão Gislene e Tiago Mialich, Reno e o Léo.

A edição conta com 12 paginas e um pôster.

Essa é a edição de numero 1 do PA!. Ela foi lançada em 2002. Ela conta com a participação dos artistas: Renato Bedore, os irmãos Gislene e Tiago Mialich, QX(Queixo), Reno, Rodrigo Romão, Ana Carolina, Gelatto.

A edição conta com 16 paginas

Essa é a edição de numero 2 do PA!. Foi lançada em 2003. Nesta edição, o fanzine começou a ter a participação de artistas de fora do curso. Principalmente a participação de desenhistas já conhecidos no meio underground. Participam desta edição: Rodrigo Romão, Pamela Ribeiro e Elvis (poetas da cidade de Itápolis), Renato Bedore, Tiago Mialich, QX (Queixo), Gelatto e o Laerçom (do fanzine Boca Suja).

A edição conta com 20 paginas.

Edição de numero 3 do PA!. Foi editada e lançada em 2004. Nela já temos uma participação maior de artistas do meio underground. Participam dela: Renato Bedore, Tiago Mialich, Gazy Andraus (Barata), Larissa, Zé Nogueira, João Vitor, Reno, Rodrigo Romão.

A edição conta com 20 paginas.

Edição de numero 4 do PA!. Foi lançada em 2005. Nela contamos com a participação dos artistas: João Luis Pelegrini, Lupin, Larissa, Queixo, Laerçom (Boca Suja), Gelatto, Tiago Mialich, Rodrigo Romão e o Gazy Andraus (Barata).

A edição conta com 28 paginas.

Edição de numero 5 do PA!. Lançada em 2006. Ela vem com um caderno intitulado de Mercado Estelar, onde conta com uma entrevista com o Editor do fanzine Cabal, também da cidade de Jaboticabal. Nesta edição contamos com a participação dos artistas: Gelatto, Reno, Tiago Mialich, Assis Lima, Vagner Machado, Lupin, Zé Nogueira, Laerçom (Boca Suja), Zappata, Clodoaldo Cruz (Cabal), Edson Gonçalo, Pamela Ribeiro e Talita Quirino.

A edição conta com 28 paginas (20 do PA! e 8 do ME)

Essa é a edição de numero 6 do PA!. Essa se trata da edição de retorno do fanzine, lançada em 2010. Que ficou quase 4 anos sem ser impresso. E no seu retorno conta com a presença dos artistas: Larissa, Gelatto, Tiago Mialich, Assis Lima, Queixo, Reno, Laerçom (Boca Suja), Rodrigo Romão, Edson Gonçalo e Clodoaldo Cruz (Cabal).

A edição conta com 20 paginas. E a edição em pdf possui as capas coloridas.

Essa é a edição de numero 7 do PA!. Lançamento de 2011. E que conta com a participação dos artistas: Rodrigo Romão, Ricardo Leite, João Pellegrini, Pamela Ribeiro, Tiago Mialich, Zé Nogueira, Vagner Machado, Reno, Hélcio Rogério, Julio Shimamoto, Zé Mario, Edgar Franco, Adriano Buzoli e o Queixo.

A edição conta com 20 paginas, mais um pôster.

Todas as edições podem ser adquiridas pelos seguintes endereços: planetaalternativofanzine@yahoo.com.br ou tiago.mialich@yahoo.com.br.

As edições tem o valor de R$3,00 reais cada uma. Postagem já incluída no valor das edições (valores referente a impressão e envio).

Elas também podem ser adquiridas no formato digital (em pdf), basta enviar um e-mail para os endereços acima citados e solicitar a sua edição. Nesse molde as edições são gratuitas.

Pacote de Pandora #5 - E os Mortos Revivem!

Essa HQ é um projeto da editora NHQ (WWW.nhq.com.br). O que vale ressaltar é a iniciativa da editora de estar publicando uma revista em tamanho A5. Pois quem acompanha o site, já deve ter baixado uma ou outra HQ on-line que a editora publica.

Mas não estamos aqui pra falar do site e sim dessa sua primeira revista publicada de forma gráfica. Mortos! Fome na Floresta, que pra quem ainda não percebeu, se trata de uma historia sobre mortos vivos. E como acontece em toda historia de mortos-vivos, eles surgem do nada e, começam a devastar tudo o que está vivo. Deu pra perceber que o roteiro de Edvanio Pontes não tem novidade nenhuma. Já os desenhos do Leonardo Rocha, não são muito bons. Eu classificaria como medianos. Apesar dele conseguir usar muito bem a técnica quadrinhografica, os desenhos ainda possuem alguns erros que muitos considerariam infantis. Nada que um pouco mais de estudo e treino não corrijam. Mas como já foi dito, o que vale aqui é a iniciativa dos editores do site em tentarem publicar de forma independente uma revista que leve o seu selo. Espero que você caro leitor tenha gostado, e caso se interessou vá ao site do NHQ e peça a sua.